Por vezes as palavras surgem ao longe e tão rápidas que se não forem agarradas de imediato nos fogem e aquele texto, tão promissor, deixa de o ser.
Quando isso me acontece, esteja onde estiver, salto para o computador ou puxo da caneta e registo-as o mais rapidamente possível. Por estarem longe, tão longe como as imagens que requerem instrumentos de longo alcance e muita concentração para as conseguirmos definir, é fundamental que ninguém se mexa, que nada bula, que tudo se concentre naquelas palavras vagabundas e fugidias, as mais preciosas, as melhores. Nada que venha depois as poderá substituir, nunca.
Nem toda a gente conhece esta particularidade das palavras. Nem toda a gente compreende a irritabilidade dos caçadores quando, por ignorância, um ai se solta no momento em que o dedo está prestes a puxar o gatilho. E a caça foge.
Quando isso me acontece, esteja onde estiver, salto para o computador ou puxo da caneta e registo-as o mais rapidamente possível. Por estarem longe, tão longe como as imagens que requerem instrumentos de longo alcance e muita concentração para as conseguirmos definir, é fundamental que ninguém se mexa, que nada bula, que tudo se concentre naquelas palavras vagabundas e fugidias, as mais preciosas, as melhores. Nada que venha depois as poderá substituir, nunca.
Nem toda a gente conhece esta particularidade das palavras. Nem toda a gente compreende a irritabilidade dos caçadores quando, por ignorância, um ai se solta no momento em que o dedo está prestes a puxar o gatilho. E a caça foge.
2 comentários:
Entendo. Vezes há em que me surge algo, que quando tento escrever, passado umas horas, parece ter sumido...
ahahahah...quantas vezes começa a surgir-me um poema na cabeça e me levanto da cama para o escrever..senão de manhã "cadê" ele...nem uma linha resta.
Um beijito
T.F.
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