"Não como
cadáveres". Já não é a primeira nem a segunda pessoa de quem oiço esta
frase, sempre dita com um ar sobranceiro e carregada da mesma importância com
que se diria que matar é crime. Claro que é. Toda a gente sabe isso. Mas, por
enquanto, só é crime matar seres que não fazem parte da cadeia alimentar de
qualquer animal saudável e bem intencionado.
Mas o que me
parece importante deixar claro é que a frase que certos vegetarianos gostam de
ostentar com aquele ar de quem se distingue fortemente do mais comum dos
mortais, não faz sentido nenhum.
Primeiro, porque
um cadáver, para o ser, tem de estar inteiro ou quase inteiro, portanto para
comermos cadáveres teríamos de ter a vaca na mesa, ou o porco ou o
carneiro...quanto às galinhas, patos e peixes, se não gostam de comer cadáveres
basta cortá-los às postas e está o problema resolvido.
Em segundo lugar
as plantas, ainda que não pertencendo ao reino animal, são seres vivos. Aliás,
algumas delas até são carnívoras, mas isso não faz mal porque como apanham
os alimentos vivos, não comem cadáveres.
Eu já estive na
presença de uma planta que se encolhia cada vez que eu lhe tocava. Numa reação
tão imediata como qualquer ser do reino animal. Portanto, se não comem
cadáveres, não podem pôr no prato cenouras, batatas, cebolas ou mesmo tomates,
inteiros.
Sabem que há um
estudo, muito antigo e pouco divulgado, que afirma que uma planta ligada a um
sensor é capaz de identificar, por exemplo, um assassino se o assassínio tiver
ocorrido na sua presença? Ah! pois é! Ó senhores do “não como cadáveres”.
3 comentários:
Lol... :)
Olha, vi plantas dessas que se encolhem, e das que se esticam :) no mercado das flores em Amesterdão.
Quanto aos que não comem cadáveres, é publicidade enganosa, se levarem a risca a afirmação - morre-se-lhes o corpo, porque a mente, já era :)))
Conheci agora mesmo, agora mesmo, o blog. Este post desanimou-me. ;)
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