sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Em defesa do reino vegetal

"Não como cadáveres". Já não é a primeira nem a segunda pessoa de quem oiço esta frase, sempre dita com um ar sobranceiro e carregada da mesma importância com que se diria que matar é crime. Claro que é. Toda a gente sabe isso. Mas, por enquanto, só é crime matar seres que não fazem parte da cadeia alimentar de qualquer animal saudável e bem intencionado.
 
Mas o que me parece importante deixar claro é que a frase que certos vegetarianos gostam de ostentar com aquele ar de quem se distingue fortemente do mais comum dos mortais, não faz sentido nenhum.
 
Primeiro, porque um cadáver, para o ser, tem de estar inteiro ou quase inteiro, portanto para comermos cadáveres teríamos de ter a vaca na mesa, ou o porco ou o carneiro...quanto às galinhas, patos e peixes, se não gostam de comer cadáveres basta cortá-los às postas e está o problema resolvido.
 
Em segundo lugar as plantas, ainda que não pertencendo ao reino animal, são seres vivos. Aliás, algumas delas até são carnívoras, mas isso não faz mal porque como apanham os alimentos vivos, não comem cadáveres.
 
Eu já estive na presença de uma planta que se encolhia cada vez que eu lhe tocava. Numa reação tão imediata como qualquer ser do reino animal. Portanto, se não comem cadáveres, não podem pôr no prato cenouras, batatas, cebolas ou mesmo tomates, inteiros.
 
Sabem que há um estudo, muito antigo e pouco divulgado, que afirma que uma planta ligada a um sensor é capaz de identificar, por exemplo, um assassino se o assassínio tiver ocorrido na sua presença? Ah! pois é! Ó senhores do “não como cadáveres”.

3 comentários:

CF disse...

Lol... :)

Sputnick disse...

Olha, vi plantas dessas que se encolhem, e das que se esticam :) no mercado das flores em Amesterdão.
Quanto aos que não comem cadáveres, é publicidade enganosa, se levarem a risca a afirmação - morre-se-lhes o corpo, porque a mente, já era :)))

Anónimo disse...

Conheci agora mesmo, agora mesmo, o blog. Este post desanimou-me. ;)