segunda-feira, 2 de agosto de 2010

De vez em quando...

...tenho saudades do amor. Daquele amor profundo que envolve corpos e almas e que transforma, ainda que por momentos, dois na ilusão de um. Daquele amor cúmplice, que se sabe com o olhar; que se sente quando por ele se passa como se uma nuvem etérea envolvesse os envolvidos. De vez em quando tenho saudades e, em rewind, busco o que tive de mais parecido - o que mais me aproximou desse estado que se diz existir e eu sei que sim porque lhe vi a sombra, curta, reflectida em mim. Só o que existe projecta sombra.
Tenho saudades, de vez em quando. Mas ainda bem que é só de vez em quando, não fosse eu cair nessa tristeza de abandono e impossibilidade em que os sonhos por realizar, tantas vezes, nos fazem cair.

5 comentários:

CF disse...

:) Pois, também já vivi algo parecido ou mesmo igual ao que referes...

Sandra disse...

Antígona...eu não concebo a vida sem esse amor escrito...
:)

XR disse...

Antígona,
Desde já te deixo duas indicações:
1) Sim, existe realmente. E não há nada igual;
2) Pode aparecer quando e onde menos se espera. Mesmo que um sonho fique um longo tempo por cumprir não quer dizer que seja irrealizável. Talvez seja a espera que lhe dá ainda mais valor, cor, brilho, doçura quando surge. E quando isso acontece, tudo o resto são pálidas imitações.

Abraço grande

Anónimo disse...

Como eu te entendo Antigona...eu sei o que isso é, mas ele existe sim, eu sinto-o embora seja só eu a senti-lo...mas mesmo sendo um amor solitário, ele faz-me sentir viva.::))e era tão bom eu ouvir um dia dizer "amo-te" com o coração... não com a boca, que isso ouvi eu muitas vezes, mas palavras, levam-nas o vento!
um beijo e não percas a esperança, um dia acontece..))
T.F.

Sputnick disse...

Pois... uma vez que se teve, a esse patamar, não se consegue baixar a fasquia :-)