Não vou dizer mal do 25 de Abril, nem da nossa entrada na UE. Temos hoje, apesar de tudo, um povo mais instruído do que aquele que tínhamos em 1974. Talvez, por isso mesmo, tenha chegado o momento de ler Eduardo Lourenço, Agostinho da Silva e, porque não?, Fernando Pessoa. Talvez tenha chegado o momento de nos virarmos um pouco mais para nós, porque a globalização é boa – dá-nos uma visão do mundo e do nosso lugar nele, mas cada povo tem as suas particularidades e o seu próprio temperamento.
Somos um povo «manso», de «brandos costumes», e lamentamos, muitas vezes, um certo divórcio político, de participação activa. Fechamo-nos, tantas vezes, cada um de nós, na nossa individualidade e na nossa humanidade, sem saber que, se calhar, partilhamos, todos nós, estas características. E é essa ignorância do todo que impede que nos organizemos e que tomemos parte verdadeiramente activa no que nos está a acontecer.
Tenho por mim que as tendências humanistas são difíceis de conciliar com a ambição de poder, mas trazem vantagens que aqueles que partilham essa ambição não têm. Tenho por mim que o destino da humanidade é humanizar-se e, assim, distanciar-se, mais cedo ou mais tarde, das mesquinhas questão da ambição, do poder e da riqueza conseguida à custa da miséria das bases. Tenho por mim que nós, os portugueses, poderemos ser grandes candidatos à liderança humanitária. E tenho por mim que só aumentando os nossos conhecimentos; só investindo numa educação que contemple, sobretudo, quem somos e do que somos capazes, conseguiremos cumprir o nosso fado.
Está na altura de nos conhecermos.
Somos um povo «manso», de «brandos costumes», e lamentamos, muitas vezes, um certo divórcio político, de participação activa. Fechamo-nos, tantas vezes, cada um de nós, na nossa individualidade e na nossa humanidade, sem saber que, se calhar, partilhamos, todos nós, estas características. E é essa ignorância do todo que impede que nos organizemos e que tomemos parte verdadeiramente activa no que nos está a acontecer.
Tenho por mim que as tendências humanistas são difíceis de conciliar com a ambição de poder, mas trazem vantagens que aqueles que partilham essa ambição não têm. Tenho por mim que o destino da humanidade é humanizar-se e, assim, distanciar-se, mais cedo ou mais tarde, das mesquinhas questão da ambição, do poder e da riqueza conseguida à custa da miséria das bases. Tenho por mim que nós, os portugueses, poderemos ser grandes candidatos à liderança humanitária. E tenho por mim que só aumentando os nossos conhecimentos; só investindo numa educação que contemple, sobretudo, quem somos e do que somos capazes, conseguiremos cumprir o nosso fado.
Está na altura de nos conhecermos.
1 comentário:
Ideias muito interessantes para um programa político de unidade para melhoria civilizacional. Podias ir dando umas dicas a propósito...
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