Se há silêncios de ouro, são aqueles que raramente despontam no meio do burburinho cansativo dos risos, ditos e disparates.
Não sei se as sextas-feiras são mais difíceis do que os outros dias por cansaço meu ou de todos, mas são.
E vamo-nos distraindo desse cansaço, diluindo-o em palavras vãs que parecem não se gastar mas gastam. Perdem a profundidade, o sentido e, por vezes, até a luz ou as trevas originais.
Por isso os silêncios são maravilhosos. Silêncios em que o coração se senta dentro do peito, abrandando o ritmo do sangue nas artérias. Momentos de paz no meio do burburinho.
3 comentários:
Olá Antígona...
É verdade! Às vezes é mesmo preciso ouvir o silêncio.
Com o tempo e com o uso as palavras desgastam-se, perdem sentido e força. Eu creio que parar um pouco, estar em silencio, é uma questão de higiene mental. De palavras ocas e sem sentido está o mundo cheio...
um abraço
Bom fim de semana, com frio e muita paz!
Pois eu anseio as 6as, porque vou tocar. Sem silencio. Beijinhos.
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