Afinal ainda não foi hoje. Ainda não foi hoje que recuperei a minha fé na humanidade. Após um bloco de notícias, visto do princípio ao fim, continuo com a certeza que vivo num mundo ao contrário. Um mundo de pernas para o ar; invertido; perverso; promíscuo; pernicioso.
O Clooney foi preso por se manifestar contra o que se passa no Sudão (ele; o pai dele e o bisneto do Lutter King); enquanto o gajo do Benfica continua a viver confortavelmente, muito confortavelmente, em Londres, e sabe Deus quanto isso custa (mas onde foi ele arranjar o money, aceitam-se sugestões), e diz à boca cheia que isso de ter sido decretada a extradição é mais no papel, que não é assim do pé p’ra mão, não senhor, que vai recorrer ora lá se vai…
Entretanto há uma povoação, algures no mundo, que proibiu os seus cidadãos de morrer. Ao que parece é proibido morrer! Gostava de saber qual é a pena para quem não cumprir a ordem. Você livre-se de morrer, ouviu!? Olhe que é proibido! Ou, melhor ainda: Tu não te atrevas a morrer! Olha qu’eu mato-te!
Ele há dias que me custa mais do que outros a acreditar que a vida é uma coisa séria.
2 comentários:
Antígona, pelo que li foi uma vilazinha em Itália que tem um diferendo com outra vilazinha por causa... do cemitério!
O prejidente da zunta proibiu os aldeões (aldeãos?) de morrer mas dois já desobedeceram! Qual será a penalidade? Descerem ao Inferno de Dante, cuja leitura está a ser contestada em escolas num dado país por retratar cenas consideradas racistas e/ou discriminatórias?
Este mundo parece estar ao contrário, não parece?
:) O Homem não é sério, logo a vida também não pode sê-lo. Tenho dias em que julgo que se a vivesse de forma leviana, como encontro tantos a fazer, viveria muito mais tranquila. Se calhar, vai-se a ver, e os desfasados somos nós... E agora?
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