De entre as inúmeras possibilidades que temos de ver e sentir a vida, ocorrem-me duas que considero importantes e que se prendem com as repercussões que a vida tem em cada um de nós.
Viva-se o que se viver, temos sempre duas hipóteses in extremis - ou as experiências nos marcam de tal forma que dedicamos o tempo que nos resta a evitar tudo o que se lhes assemelhe; ou fazemos delas fontes de aprendizagem e acreditamos que estamos e somos cada vez mais capazes de chegar àquele destino com que sonhamos desde cedo, ainda que muitos de nós acreditem ter morto o sonho sem saber que isso não é possível, os sonhos não se matam, só se realizam ou não e, quando não, transformam-se em feridas que doem sempre que um cheiro, uma música ou um pôr-do-sol os revela. E para aqueles que dizem nunca os ter tido, saibam que todo o mundo sonha mas que uns se lembram mais dos sonhos do que outros.
Eu sou do segundo tipo. Esse que acredita estar cada vez mais perto do lugar onde o sonho se guarda porque gosto de pensar e penso sempre em tudo, passo a vida a perguntar porquê que isto aconteceu assim?; porque é que isto não aconteceu assado?, e isso permite-me ir registando os erros e é assim que cresço e é assim que sei que quando me propuser a realizar um sonho fá-lo-ei de uma forma muito mais segura e muito mais capaz e transformarei o sonho em realidade, numa realidade maravilhosa.
2 comentários:
Ai de quem perca a capacidade de sonhar, se é que isso é possível. Eu vivo os meus sonhos intensamente, torno-os quase realidades palpáveis. Se calhar até demais. Mas eu sou assim, sonho acordado, transporto-me para uma outra dimensão através do sonhos. Podem chamar-me tolo, pobre sonhador, isso não importa. Sei que muitos dos meus sonhos, a maior parte deles, nunca se vão tornar realidade, mas não faz mal porque são os sonhos não realizados que me mantêm vivo, no meu afã de os perseguir!
Um abraço
João
Assim positiva, sonhadora, gostei muito, muito de te ler! Mas há que ser prudente com os sonhos: se colocamos a fasquia muito alta corremos o risco de muito poucos se concretizarem... Pequenos ou grandes objectivos realizáveis, vontade/ espírito lutador e "aprendizagem com os erros do passado" são, certamente, a chave para alguma felicidade! "Antígona" hoje reconheci-te e gostei muito de te "reencontrar"!
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