Não sei se por coincidência, se por distração ou por fruto das circunstâncias, os pirilampos e as borboletas desapareceram do meu universo.
Aos pirilampos, não os via há anos! Cheguei mesmo a esquecer as noites de caça e as caixas de fósforos iluminadas pelos seus rabos.
Quanto às borboletas, pensei que tinham perdido a cor. Que agora eram todas grandes, castanhas e nojentas. Como as das traças.
Parece que não. Que quer uns quer outros continuam a existir. Provavelmente emigraram e agora, por qualquer razão que a razão desconhece, estão de volta.
Ontem à noite cruzei-me com vários pontos luminosos, de uma luminosidade intermitente. Um deles voou mesmo na minha direção para que não restasse qualquer tipo de dúvidas - eram pirilampos, sim senhores. Pirilampos pescadores de pequenas luzes que furam a noite. Pirilampos capazes de iluminar os caminhos mais escuros e de me fazerem sentir segura, não sei se pela luz se pelas memórias.
E as borboletas?! As borboletas voltaram! Não tão brilhantes como costumavam ser. Não tão vivas. Mas voltaram. Os castanhos a ganhar alguma luz, a ficarem dourados aqui, laranja acolá. Mais coisa menos coisa e voltarei a ver as amarelas e brancas. Hoje consegui ver uma negra e dourada, tão grande que lhe distingui as cores apesar da lonjura.
Ele há coisas que não devemos deixar que voltem, mas há outras... há outras que já nem saudades geravam por habitarem no reino do esquecimento. Como os golfinhos, os pirilampos e as borboletas coloridas.
Ontem à noite cruzei-me com vários pontos luminosos, de uma luminosidade intermitente. Um deles voou mesmo na minha direção para que não restasse qualquer tipo de dúvidas - eram pirilampos, sim senhores. Pirilampos pescadores de pequenas luzes que furam a noite. Pirilampos capazes de iluminar os caminhos mais escuros e de me fazerem sentir segura, não sei se pela luz se pelas memórias.
E as borboletas?! As borboletas voltaram! Não tão brilhantes como costumavam ser. Não tão vivas. Mas voltaram. Os castanhos a ganhar alguma luz, a ficarem dourados aqui, laranja acolá. Mais coisa menos coisa e voltarei a ver as amarelas e brancas. Hoje consegui ver uma negra e dourada, tão grande que lhe distingui as cores apesar da lonjura.
Ele há coisas que não devemos deixar que voltem, mas há outras... há outras que já nem saudades geravam por habitarem no reino do esquecimento. Como os golfinhos, os pirilampos e as borboletas coloridas.
2 comentários:
Será que não tem a ver com a tua nova morada, Antígona?...:)
Não sei. Óntem vi uma borboleta colorida no sítio onde trabalho :) Acho que estão de volta :) :)
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