Um domingo fabuloso e eu aqui fechada, sem saber o que me apetece, sem inspiração para nada.
Olho lá para fora e digo para mim mesma, o que me apetecia era estar na praia. Vou à varanda; levo com o sol; começo a espirrar e digo para mim mesma, talvez não seja boa ideia. Volto para dentro. Vegeto. A cabeça pesa-me. Acredito que o meu cérebro solidificou de tal maneira que em vez de miolos tenho chumbo cá dentro e, quase imediatamente, sou invadida pelo terror de não fazer a mínima ideia do que é que se faz com chumbo. E se esta porcaria desata para aí a atrair tudo o que é metal? Como é que eu vou aguentar o peso de tanto peso?! Já me estou a imaginar – um magneto humano. Bom, pelo menos, provavelmente não teria de trabalhar, bastar-me-ia a peculiaridade, e em vez de andar para aí a dizer às criancinhas que estudar é bom, mostrava-lhes que, afinal, o Super-Homem existe. O que nem sequer é novidade nenhuma. O Nietzsche esforçou-me por vender essa ideia; passada uma quantidade de anos parece que a Rhonda Byrne a comprou, ainda que com algumas (bastantes) nuances pelo meio, e agora temos o Obama a confirmar tudo – Yes We Can.
Com tudo isto já estive mais longe de concluir que este súbito aumento do peso me vai trazer grandes vantagens. Não há nada como organizarmos as nossas ideias. Agora estou muito mais descansada.
Se nos próximos dias se cruzarem com uma pessoa de chapéu de alumínio, sou eu. Parece que o alumínio isola o magnetismo.
É que vou precisar de tempo para aprender a controlar estes meus novos poderes.
Olho lá para fora e digo para mim mesma, o que me apetecia era estar na praia. Vou à varanda; levo com o sol; começo a espirrar e digo para mim mesma, talvez não seja boa ideia. Volto para dentro. Vegeto. A cabeça pesa-me. Acredito que o meu cérebro solidificou de tal maneira que em vez de miolos tenho chumbo cá dentro e, quase imediatamente, sou invadida pelo terror de não fazer a mínima ideia do que é que se faz com chumbo. E se esta porcaria desata para aí a atrair tudo o que é metal? Como é que eu vou aguentar o peso de tanto peso?! Já me estou a imaginar – um magneto humano. Bom, pelo menos, provavelmente não teria de trabalhar, bastar-me-ia a peculiaridade, e em vez de andar para aí a dizer às criancinhas que estudar é bom, mostrava-lhes que, afinal, o Super-Homem existe. O que nem sequer é novidade nenhuma. O Nietzsche esforçou-me por vender essa ideia; passada uma quantidade de anos parece que a Rhonda Byrne a comprou, ainda que com algumas (bastantes) nuances pelo meio, e agora temos o Obama a confirmar tudo – Yes We Can.
Com tudo isto já estive mais longe de concluir que este súbito aumento do peso me vai trazer grandes vantagens. Não há nada como organizarmos as nossas ideias. Agora estou muito mais descansada.
Se nos próximos dias se cruzarem com uma pessoa de chapéu de alumínio, sou eu. Parece que o alumínio isola o magnetismo.
É que vou precisar de tempo para aprender a controlar estes meus novos poderes.
P.S. - Se, por acaso, o chumbo não tiver propriedades magnéticas e o alumínio não as tiver de isolamento, peço desculpa aos entendidos e agradeço que os substituam, automáticamente, pelos metais adequados já que o que conta é a ideia porque eu de ferros não percebo nada.
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