Existem animais estranhíssimos que comem ou matam as crias assim que elas nascem.
Já ouvi dizer, dos coelhos por exemplo, que isso acontece quando enlouquecem. Dos cães, a mesma coisa. Certo é que quando isso acontece na nossa casa ou no nosso quintal, o destino dos enlouquecidos fica automaticamente traçado – o coelho vai para a panela e a cadela, na melhor das hipóteses, nunca mais terá a mesma vida. Isto se não se entender que o melhor é mandar abater.
Ontem, dia do pai, o Menino Mais Triste do Mundo, sentado num degrau de uma escada, relatava com uma voz sumida, que tinha ido ter com o pai para lhe oferecer uma daquelas coisas que as crianças nas escolas costumam fazer para estes dias especiais, mas que o pai não a tinha aceite porque tinha assinado um papel a dizer que não queria ser pai dele.
Este menino tem uma irmã e estão ambos a cargo dos avós já que, ao que parece, nem pai nem mãe se interessam por eles.
- Agora tenho de ir entregar isto ao meu avô, dizia ele de olhos no chão.
Saturno devorou os filhos. Estes homens e mulheres limitam-se a mutilá-los.
Nós matamos as coelhas e, quiçá, as cadelas. Porque não arrancar uma perninha a esta gente? Porque não, deixar estes pais e estas mães fisicamente incapacitados? Não se cortam mãos, em certos lugares do globo, por muito menos que isto?
Já ouvi dizer, dos coelhos por exemplo, que isso acontece quando enlouquecem. Dos cães, a mesma coisa. Certo é que quando isso acontece na nossa casa ou no nosso quintal, o destino dos enlouquecidos fica automaticamente traçado – o coelho vai para a panela e a cadela, na melhor das hipóteses, nunca mais terá a mesma vida. Isto se não se entender que o melhor é mandar abater.
Ontem, dia do pai, o Menino Mais Triste do Mundo, sentado num degrau de uma escada, relatava com uma voz sumida, que tinha ido ter com o pai para lhe oferecer uma daquelas coisas que as crianças nas escolas costumam fazer para estes dias especiais, mas que o pai não a tinha aceite porque tinha assinado um papel a dizer que não queria ser pai dele.
Este menino tem uma irmã e estão ambos a cargo dos avós já que, ao que parece, nem pai nem mãe se interessam por eles.
- Agora tenho de ir entregar isto ao meu avô, dizia ele de olhos no chão.
Saturno devorou os filhos. Estes homens e mulheres limitam-se a mutilá-los.
Nós matamos as coelhas e, quiçá, as cadelas. Porque não arrancar uma perninha a esta gente? Porque não, deixar estes pais e estas mães fisicamente incapacitados? Não se cortam mãos, em certos lugares do globo, por muito menos que isto?
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