Não digo que não existam coisas difíceis de entender. Palavras rebuscadas; frases intrincadas, onde tropeçamos sem querer.
Mas o mais das vezes são as conversas a perderem-se pelo caminho, como quem morre sem lá chegar porque o destino não chama.
O mais das vezes são as conversas que se cruzam porque não se destinam senão ao próprio. O que para aí há de gente que se alimenta da própria voz!
O mais das vezes são palavras mascaradas, que fingem ser isto quando não passam daquilo. Palavras que saem do coração, o mais das vezes.
E depois dá nisto! Incompreensões; mal entendidos; provocações; reacções…
Tudo porque não se ouve. Tudo porque não se diz.
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