Nem todos gozamos da mesma sensibilidade. E ainda bem.
Nem todos gostamos de poesia. Nem do amarelo e ainda bem.
Mas todos temos essa consciência. Enfim, quase todos…
Ignorar não é incompreender. Muito menos desrespeitar. E perverter uma qualquer imagem no sentido da fealdade é talvez sinal de pobreza.
Os mais jovens, aqueles que ainda não são “carne” e já não são “peixe”, têm uma enorme tendência para reagir dessa forma perante todos os objectos, situações ou ambientes que ameacem tocar-lhes a alma. É uma reacção de defesa – o aporcalhamento, a perversão.
Uns mais do que outros. Como sempre.
Arrepio-me, só de imaginar a quantidade de variações que se podem fazer em torno da expressão - «ainda não são “carne” e já não são “peixe”».
1 comentário:
Infinitas, minha amiga. Infinitas.
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