terça-feira, 4 de setembro de 2012

Urgente!


Hesito quanto ao critério a utilizar na ordem da execução das várias tarefas que tenho listadas. Agora, que me esgotei fisicamente em modificações e arrumos, pergunto-me se não poderei, se não deverei, fazer a vontade aos meus apetites. A urgência é algo de muito relativo. Toda a gente sabe isso. Quantas e quantas vezes nos atazanaram o juízo com coisas urgentes que depois de feitas ficam a aguardar pacientemente a sua vez. Afinal onde estava a urgência?! Porque me levantei eu tão cedo?! Nunca lhes aconteceu? A mim acontece-me amiúde. Talvez por isso tenha feito sempre os possíveis por ser amável com as minhas vontades. O que é que me apetece fazer?, é o que costumo perguntar, quando tenho tempo para isso evidentemente. Ele há certos particulares cuja urgência é tão premente, ou tão intensamente revelada, que me apanham desprevenida e fico sem tempo para indagar sobre as minhas vontades. Faço e pronto. Mas há outros, aqueles cuja urgência não é bem urgência, é uma coisa híbrida – um prazo mais apertado, por exemplo; um era bom se pudesse ser já; um dava-me tanto jeito; um vê lá que só temos até ao fim do mês…nesses casos costumo esperar pela última semana, não é por nada, mas é uma forma de acreditar na urgência – ter apenas dois ou três dias para realizar algo que poderia ter levado um mês. E ficaria melhor? Não. Apenas teria contribuído para aquela sensação de nunca poder estar sossegada, de ter sempre qualquer coisa para fazer.

Hoje comecei por aqui. Vamos lá ver o que é que me apetece fazer a seguir.

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