sábado, 22 de junho de 2013

eu e as sombras

Não se adquire facilmente consciência de si e os afazeres e circunstância da vida desviam-nos, naturalmente, para longe de nós.
Contudo, uma vez isolados do mundo, tornamo-nos visíveis para nós próprios e capazes de o compreender quase como um todo, por mais complexo que esse todo possa ser, e é.
Diz-se que o mundo faz parte de nós e nós dele. Pode até ser que sim. Mas eu não posso deixar de sentir que ele não passa de uma criação nossa e que, na verdade, nós existimos para lá desta materialidade a que chamamos mundo.
De vez em quando, sou capaz desse isolamento, dessa concentração, e, de vez em quando, relembro aquilo que julgo ser.

2 comentários:

CF disse...

E isso é fantástico. Diria até que essencial...

Sputnick disse...

Uma espécie de - vá de férias, cá dentro :)