Não se adquire facilmente consciência de si e os afazeres e
circunstância da vida desviam-nos, naturalmente, para longe de nós.
Contudo, uma vez isolados do mundo, tornamo-nos visíveis
para nós próprios e capazes de o compreender quase como um todo, por mais
complexo que esse todo possa ser, e é.
Diz-se que o mundo faz parte de nós e nós dele. Pode até ser
que sim. Mas eu não posso deixar de sentir que ele não passa de uma criação
nossa e que, na verdade, nós existimos para lá desta materialidade a que
chamamos mundo.
De vez em quando, sou capaz desse isolamento, dessa
concentração, e, de vez em quando, relembro aquilo que julgo ser.
2 comentários:
E isso é fantástico. Diria até que essencial...
Uma espécie de - vá de férias, cá dentro :)
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