segunda-feira, 2 de março de 2009

Uma espécie de amor

Há uma espécie de amor que não sente a lonjura.
O meu irmão chegou ontem e eu tenho a casa cheia de túlipas.
Há uma espécie de amor que nos aproxima tanto que quando finalmente nos vemos é como se nunca nos tivéssemos deixado de ver.
Há uma espécie de amor que não requer a presença ainda que sofra em cada despedida.
Mas eu hoje tenho uma casa cheia de túlipas e, na minha casa, estiveram o meu irmão e o meu sobrinho.
E o meu sobrinho cresceu mas não esqueceu as nossas brincadeiras. Cresceu, do ano passado para este, sem esquecer os nossos rostos, os nossos nomes, o que nos faz rir.
Há uma espécie de amor que a distância não mata. E tê-lo, é maravilhoso.

2 comentários:

Leididi disse...

:D
Está muito lindo este texto, gostei muito.

Alda Couto disse...

Obrigada minha querida :)