Sei que há quem defenda a utilização de palavrões. O Miguel Esteves Cardoso escreveu uma vez sobre eles, dizendo que, bem contextuados, faziam todo o sentido. Acho que tem razão. Bem contextuados fazem todo o sentido.
Palavrão, tal como a palavra indica, é uma palavra grande, poderosa. Tal como tudo o que existe, há palavrões bons e palavrões maus. Sendo que os bons servem para os bons momentos, e os maus para os maus.
Amo-te é um palavrão, tal como foda-se é outro palavrão.
Aquilo com que eu não consigo, não posso, concordar, é com a vulgarização do seu uso. Tenho por mim que as palavras perdem a sua força quando usadas por tudo e por nada, fora de contexto. As palavras fortes merecem contextos fortes. Só assim as respeitamos e só assim lhes conservamos o seu verdadeiro significado, a sua força. Usadas vulgarmente, tornam-se vulgares e, das duas uma, ou ficamos mudos nos momentos altos, ou teremos de inventar outras para substituir aquelas que vulgarizámos.
Palavrão, tal como a palavra indica, é uma palavra grande, poderosa. Tal como tudo o que existe, há palavrões bons e palavrões maus. Sendo que os bons servem para os bons momentos, e os maus para os maus.
Amo-te é um palavrão, tal como foda-se é outro palavrão.
Aquilo com que eu não consigo, não posso, concordar, é com a vulgarização do seu uso. Tenho por mim que as palavras perdem a sua força quando usadas por tudo e por nada, fora de contexto. As palavras fortes merecem contextos fortes. Só assim as respeitamos e só assim lhes conservamos o seu verdadeiro significado, a sua força. Usadas vulgarmente, tornam-se vulgares e, das duas uma, ou ficamos mudos nos momentos altos, ou teremos de inventar outras para substituir aquelas que vulgarizámos.
1 comentário:
Tu estás a ficar um bocado paranóica com este tema, ó mãezinha.
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