A confusão e o desarrumo transtornam-me. Seja ela interna ou externa. No meio da confusão perco o norte; perco o controlo e o rumo da vida e uma vida sem rumo é como um buraco negro. De tal forma negro que fico sem saber se é muito ou pouco profundo. Assim, passo a depender do meu estado de espírito – se for optimista, o buraco é pouco fundo; se for pessimista, é imenso!...
Oscilo então entre a angústia do precipício e a esperança do pequeno salto. E, nos entretantos, lá vou conseguindo pensar. E é enquanto penso que vou pondo alguma ordem nas coisas e acabo por retomar, pelo menos assim parece, o tal controlo sobre a vida. E sossego.
Infelizmente todas as mudanças trazem desarrumação e, infelizmente também, a minha vida parece ser feita delas, das mudanças. Têm sido tão constantes, tão sequenciais ou mesmo simultâneas, que chega a ser para mim um mistério esta minha capacidade de voltar a pôr ordem na desordem…
Oscilo então entre a angústia do precipício e a esperança do pequeno salto. E, nos entretantos, lá vou conseguindo pensar. E é enquanto penso que vou pondo alguma ordem nas coisas e acabo por retomar, pelo menos assim parece, o tal controlo sobre a vida. E sossego.
Infelizmente todas as mudanças trazem desarrumação e, infelizmente também, a minha vida parece ser feita delas, das mudanças. Têm sido tão constantes, tão sequenciais ou mesmo simultâneas, que chega a ser para mim um mistério esta minha capacidade de voltar a pôr ordem na desordem…
2 comentários:
Não é mistério. É a tua bússula interna :)
Porque será que sempre que aqui venho tenho tendência a escrever." como te entendo Antígona..."
Será que somos todos iguais ou os iguais procuram os iguais?
...
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