sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Paralelismos

Portugal está de olhos postos no ecrã, curioso com a chegada de tantas estrelas. Uma se destaca – Barack Obama.
Há qualquer coisa neste líder da maior economia mundial, por enquanto…, que nos prende. Pode ser a simpatia, a juventude, a simplicidade. E os olhos seguem o Air Force One e as Bestas, tentando adivinhar em qual delas estará o Homem. Por momentos somos transportados além-fronteiras e o sonho de voar mais alto lá se alimenta, devagar, destes enganos que nos vão dando.
Não sou anti-NATO. Considero uma ameaça o extremismo islâmico e entendo que o mundo livre, mesmo que não seja tão livre quanto isso, deve ter meios para se defender – com unhas e dentes se for preciso.
Mas no meio de tudo isto o que sinto são saudades. Saudades das viagens. Saudades dos teatros londrinos; do circo em Zurique; do gelo dos Alpes. Saudades dos concertos vienenses e das marionetas em Salzburg. Saudades das viagens.
Não da época. Mas das viagens.

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