Há pessoas para quem a luta de classes é uma forma de estar na vida. Assim, tipo, uma segunda profissão. Sendo que a primeira lhes alimenta o bolso e a segunda, a consciência.
A luta de classes existe como uma necessidade criada pela própria sociedade mas que a alimenta, como todas as necessidades criadas por ela. Numa sociedade que se preze têm de existir lutas de classes; centros de desintoxicação; organizações sem fins lucrativos; polícias e outras coisas assim, daquelas que só existem porque existe o outro extremo. E tanto um lado como outro, que aliás se alimentam mutuamente, são alimentados e até estimulados e incentivados, pela ordem vigente.
É claro que era suposto aqueles que lutam pela defesa dos mais desprotegidos e pelos seus próprios direitos, não estarem aqui incluídos nesta lista porque se eles, REALMENTE, lutassem, esta lista, provavelmente, nem sequer existiria.
O problema é que eles lutam sossegaditos. Lutam nas horas livres; lutam mas não querem abdicar daqueles prazeres que esta sociedade de vícios; injustiça e desigualdade lhes vai dando. Não querem abdicar dos rebuçados!
Afinal que raio de luta é essa?! Que Governo é que cede perante este tipo de luta? Quem é que acredita que as pessoas andam, realmente, insatisfeitas?!
Eu não!...
Dizem os sindicatos que houve uma adesão de três milhões. Somos dez. Não chega a metade! Desses 3 milhões quantos é que não foram trabalhar por não ter transporte?! Quantos não compareceram no local de trabalho por não terem onde deixar os filhos?!
Uma professora ficou, sozinha, ostentando um cartaz à porta da escola onde lecciona e lamentando que os colegas não estivessem ali com ela. Pois…ficaram em casa…
Quais foram as conquistas deste «dia de férias»? O que vai mudar depois desta «greve geral sem precedentes»? Quem lucrou com isto? Quem perdeu?
Provavelmente lucraram os sindicatos. Ah! e os candidatos à Presidência da República que aproveitaram para fazer campanha… Perderam, com certeza, os mais pobres. Os que dependem dos transportes públicos; os que ficaram à porta dos Hospitais públicos porque não têm meios para recorrerem aos privados.
É claro que toda a gente sabe que quando há luta sofrem mais as bases. Mas então que a luta seja renhida! Que seja uma luta! Que seja uma guerra! Que não se descanse enquanto não houver justiça! É isso que se espera daqueles que dedicam a sua vida à defesa dos mais fragilizados. Onde estiveram as manifestações?! Onde se meteu toda a gente?!
Ah! é verdade! A Praça da Figueira estava cheia (também não é preciso muito) de gente para assistir ao espectáculo!...E que tal? O José Mário Branco esteve bem?
A luta de classes existe como uma necessidade criada pela própria sociedade mas que a alimenta, como todas as necessidades criadas por ela. Numa sociedade que se preze têm de existir lutas de classes; centros de desintoxicação; organizações sem fins lucrativos; polícias e outras coisas assim, daquelas que só existem porque existe o outro extremo. E tanto um lado como outro, que aliás se alimentam mutuamente, são alimentados e até estimulados e incentivados, pela ordem vigente.
É claro que era suposto aqueles que lutam pela defesa dos mais desprotegidos e pelos seus próprios direitos, não estarem aqui incluídos nesta lista porque se eles, REALMENTE, lutassem, esta lista, provavelmente, nem sequer existiria.
O problema é que eles lutam sossegaditos. Lutam nas horas livres; lutam mas não querem abdicar daqueles prazeres que esta sociedade de vícios; injustiça e desigualdade lhes vai dando. Não querem abdicar dos rebuçados!
Afinal que raio de luta é essa?! Que Governo é que cede perante este tipo de luta? Quem é que acredita que as pessoas andam, realmente, insatisfeitas?!
Eu não!...
Dizem os sindicatos que houve uma adesão de três milhões. Somos dez. Não chega a metade! Desses 3 milhões quantos é que não foram trabalhar por não ter transporte?! Quantos não compareceram no local de trabalho por não terem onde deixar os filhos?!
Uma professora ficou, sozinha, ostentando um cartaz à porta da escola onde lecciona e lamentando que os colegas não estivessem ali com ela. Pois…ficaram em casa…
Quais foram as conquistas deste «dia de férias»? O que vai mudar depois desta «greve geral sem precedentes»? Quem lucrou com isto? Quem perdeu?
Provavelmente lucraram os sindicatos. Ah! e os candidatos à Presidência da República que aproveitaram para fazer campanha… Perderam, com certeza, os mais pobres. Os que dependem dos transportes públicos; os que ficaram à porta dos Hospitais públicos porque não têm meios para recorrerem aos privados.
É claro que toda a gente sabe que quando há luta sofrem mais as bases. Mas então que a luta seja renhida! Que seja uma luta! Que seja uma guerra! Que não se descanse enquanto não houver justiça! É isso que se espera daqueles que dedicam a sua vida à defesa dos mais fragilizados. Onde estiveram as manifestações?! Onde se meteu toda a gente?!
Ah! é verdade! A Praça da Figueira estava cheia (também não é preciso muito) de gente para assistir ao espectáculo!...E que tal? O José Mário Branco esteve bem?
2 comentários:
Clap, clap, clap... E muitos sorrisos...
Achas que dando um tiro no pé alivias as dores no ombro?
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