Muito se tem falado acerca do envelhecimento. Tanto, que há momentos em que penso se não se tratará de uma doença mortal e contagiosa.
O culto da juventude anda tão exacerbado que até já há jovens convencidos que estão velhos, ou que para lá caminham a passos largos. Sendo que o tempo que lhes resta para isto ou para aquilo começa já a ser escasso.
Não falta aí gente cujo terror de envelhecer alimenta depressões e angústias que envelhecem, porque são exactamente as coisas que mais tememos que acabam por nos invadir de tanto pensarmos nelas.
É claro que, tal como a toxicodependência convém a todos aqueles que fazem fortunas prometendo a liberdade, esta “doença” chamada envelhecimento também convém aos que cortam, cozem, esticam e aspiram, prometendo aos “doentes” a eterna juventude.
Este “remar contra a maré” é feito com tanta energia, com tanto desespero que não deixa tempo para a aceitação de algo que é, evidentemente, inevitável. Então é vê-los por aí, quais bonecos de cera, esticadinho, esticadinhos e…de olhos baços, tristes que só eles porque afinal, aquilo não resultou tão bem como gostariam. Não andaram para trás no tempo, só o enganaram por mais alguns anos, e mal…
Como já tive oportunidade de dizer num post anterior, tempos houve em que a sabedoria dos velhos era considerada um estatuto respeitadíssimo. Nos tempos que correm todos fogem das rugas a sete pés, como se delas se pudesse, realmente, fugir.
Ansiarmos por algo que está ao nosso alcance, faz sentido. Ansiarmos por algo que é contrário ao inevitável, é doença. O tempo que se perde a engendrar mezinhas para fugir ao destino, seria muito mais bem empregue no engendro de uma forma de poder lá chegar em paz, harmonia e rodeados de amor. Isso sim…
O culto da juventude anda tão exacerbado que até já há jovens convencidos que estão velhos, ou que para lá caminham a passos largos. Sendo que o tempo que lhes resta para isto ou para aquilo começa já a ser escasso.
Não falta aí gente cujo terror de envelhecer alimenta depressões e angústias que envelhecem, porque são exactamente as coisas que mais tememos que acabam por nos invadir de tanto pensarmos nelas.
É claro que, tal como a toxicodependência convém a todos aqueles que fazem fortunas prometendo a liberdade, esta “doença” chamada envelhecimento também convém aos que cortam, cozem, esticam e aspiram, prometendo aos “doentes” a eterna juventude.
Este “remar contra a maré” é feito com tanta energia, com tanto desespero que não deixa tempo para a aceitação de algo que é, evidentemente, inevitável. Então é vê-los por aí, quais bonecos de cera, esticadinho, esticadinhos e…de olhos baços, tristes que só eles porque afinal, aquilo não resultou tão bem como gostariam. Não andaram para trás no tempo, só o enganaram por mais alguns anos, e mal…
Como já tive oportunidade de dizer num post anterior, tempos houve em que a sabedoria dos velhos era considerada um estatuto respeitadíssimo. Nos tempos que correm todos fogem das rugas a sete pés, como se delas se pudesse, realmente, fugir.
Ansiarmos por algo que está ao nosso alcance, faz sentido. Ansiarmos por algo que é contrário ao inevitável, é doença. O tempo que se perde a engendrar mezinhas para fugir ao destino, seria muito mais bem empregue no engendro de uma forma de poder lá chegar em paz, harmonia e rodeados de amor. Isso sim…
2 comentários:
Não concordo NADA!!!
Tudo o que pudermos fazer para adiar o envelhecimento do corpo ou do espírito, deve ser feito! Se pudermos fazer algo para ter um aspecto mais jovem, uma mente empreendedora, dinâmica, porque recusá-lo?
Não se trata de não saber envelhecer trata-se, isso sim, envelhecer com mais qualidade de vida!
Bom... não é para contrariar um e agradar a outro mas a idade, está (e hoje cada vez mais, tenho certeza disso) no espirito de cada um... quanto ao medo das rugas em si... isso já são outras conversas para se falar sobre o ego e a auto-percepção!
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