Ultimamente tenho reparado na dificuldade que certas pessoas têm em escolher; em dizer, alto e bom som, aquilo que querem. Principalmente no seio dos mais antigos.
Mas, mais do que isso, aflige-me o alimento que outros dão a essa incapacidade, decidindo por eles.
Não acredito, nunca acreditei, no estúpido ditado «Burro velho não aprende línguas». Pode ser até que não aprenda línguas dado que há uma idade própria para tal. Mas este ditado, como todos os outros, extrapola para o geral e é nisso que não acredito. Pessoas a quem nunca foi dada a liberdade de escolha, naturalmente anulam-se e esperam que escolham por elas. Nunca é tarde para crescer e crescer passa por sabermos o que queremos e não queremos. Passa pela assunção das nossas escolhas e pela sua responsabilidade e, acima de tudo, passa por esse sentimento único de liberdade; de responsabilidade; de autonomia. Alimentar esta incapacidade é alimentar dependências; é impedir a autonomia e a liberdade. E é, sobretudo, uma intromissão na vontade alheia a que ninguém tem direito.
Mas, mais do que isso, aflige-me o alimento que outros dão a essa incapacidade, decidindo por eles.
Não acredito, nunca acreditei, no estúpido ditado «Burro velho não aprende línguas». Pode ser até que não aprenda línguas dado que há uma idade própria para tal. Mas este ditado, como todos os outros, extrapola para o geral e é nisso que não acredito. Pessoas a quem nunca foi dada a liberdade de escolha, naturalmente anulam-se e esperam que escolham por elas. Nunca é tarde para crescer e crescer passa por sabermos o que queremos e não queremos. Passa pela assunção das nossas escolhas e pela sua responsabilidade e, acima de tudo, passa por esse sentimento único de liberdade; de responsabilidade; de autonomia. Alimentar esta incapacidade é alimentar dependências; é impedir a autonomia e a liberdade. E é, sobretudo, uma intromissão na vontade alheia a que ninguém tem direito.
1 comentário:
Controle... mas também, vontade.
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