Hoje foi dia de anos cá em casa. 78! Não que seja uma idade redonda, que não é, mas é domingo - dia de fácil ajuntamento familiar - e a partir de certa idade (não sei ao certo qual) todos os anos pesam no que à importância diz respeito. Portanto, aproveitou-se a ocasião para um ensaio natalício. Cabem todos, não cabem; há mesa, não há; e cadeiras...essas tiveram de as trazer que o número reduziu-se com as mudanças. E com as mudanças, duas nos últimos dois anos, perdeu-se muita coisa de vista. Umas foram dadas, outras não e só se dá pela falta quando voltam a ser necessárias. Passar de uma casa grande para outra infíma e depois para uma média faz com que se lamentem certas perdas - que jeito que davam agora e até já há sítio para elas...
Mas até aí ainda a coisa vai que não me é extraordinariamente difícil aceitar que abri mão de coisas, mas que fui eu que a abri...O que me custa aceitar e me deixa para aqui a remoer os dentes daquela raivinha miúda, são aquelas coisas, como por exemplo uma toalha de mesa - a única capaz de tapar uma mesa para doze pessoas, que veio de terras distantes e que, pelos vistos, se perdeu para aí por um caminho qualquer, ela e os guardanapos e tudo, porque eu não me lembro de me ter desfeito dela e nem sequer me vejo capaz disso.
É que fico mesmo danada quando perco qualquer coisa! Mas o pai está feliz, e isso é que importa.
É claro que se a toalha não tivesse desaparecido o dia tinha sido quase perfeito...
2 comentários:
Estará enfiada num buraco qualquer, com toda a certeza. É em geral o caso quando não sei de algo - seja devido às recentes mudanças seja porque as fui espalhando ao longo da vida por 3 ou 4 casas.
Parabéns, então :)
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