Passadas vinte e seis horas fui buscar o meu pai ao Hospital. Diagnóstico: fractura da L4.
Sem mexer o braço direito e mal mexendo a perna cujo pé se encontra cada vez mais rígido e inerte, é agora preciso que permaneça na cama, levantando-se apenas depois de embrulhado numa cinta de apoio lombar que carece de alguma técnica de colocação. Com estas directrizes cumpridas à risca, levará, talvez, um mês até a vértebra se consolidar.
Para ele é fácil. Tudo é fácil! Ainda no Hospital dizia para a enfermeira – é fácil. É fácil desde que não se faça nada como o médico mandou. Desde que seja ele a dizer quando e como, independentemente dos resultados finais, é fácil.
Para quem, pergunto eu?! Para a minha mãe que tem oitenta anos e trata dele há trinta e oito?! Para mim?! Para quem?! Para ele?!
Partiu a vértebra porque caiu a sair da casa de banho a meio da noite. Agora fui dar com ele meio dentro e meio fora da cama, a preparar-se para lá ir sem cinta, sem apoio, sem nada!
Que Deus nos dê toda a paciência do mundo. De momento é só isto que peço: paciência.
Que Deus nos dê toda a paciência do mundo. De momento é só isto que peço: paciência.
4 comentários:
As dores que a vida em família nos o brigam a sofrer.
Amanhã será um novo dia e a vida tem que continuar.
Conta Antígona...até dez...até vinte...até ao número que te trouxer a paciência...isso ou faz como eu fiz à I. uma vez que ela não queria tomar a medicação...fui à net e mostrei-lhe como ficavam as pessoas que não tomavam a medicação...forte? Humm...o que é certo é que até hoje é a primeira a não se esquecer de tomar o que quer que seja...
bjs e um sorriso :)
:) Tá difícil por aí...
Bem precisas amiga. Paciência e as melhoras.
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