quinta-feira, 9 de junho de 2011

Van Der Graaf Generator – Man Erg


How can I be free? 
How can I get help? 
Am I really me? 

E é neste momento que a música muda e eu estremeço, tal como estremecia há mais de trinta anos quando os sonhos e as vontades eram tão extraordinários quanto os planos inexistentes.

Acabo de descobrir que obtive resposta a todas as perguntas que me atormentavam.

6 comentários:

Inês disse...

É bom que partilhes... essas respostas, estou no meio da verdadeira crise existencial, se eu não a identificásse seria mais feliz, mas dentifico, e gosto muito de ti... importas-te de partilhar a experiência?

Quanto ao Perthes, parece que na Net só está o pior... tslvez seja mais calmo... Entretanto vou massacrando o meu pirolito para que não salte, nem corra... triste!

Inês disse...

Obrigada!

Sputnick disse...

Ena pá, os Van Der Graaf...foste mesmo ao fundo do baú, eh eh

Alda Couto disse...

Sputnick, não fui eu. Se clicares no último verso vais lá dar :)

Querida Inês, as respostas vão-nos sendo dadas ao longo da vida, muitas vezes sem nos apercebermos. Por vezes até nos esquecemos das perguntas e só as recordamos quando algo nos as faz recordar. Foi o que me aconteceu quando voltei a ouvir esta música e, de repente, compreendi que estou na posse das respostas. Não as procurei, às respostas, antes tenho vivido com a máxima fidelidade possível a quem sou e ao que quero. Tenho acreditado sempre na luz do sol :) São raros os momentos em que duvido e mais frequentes ultimamente, devo dizer, mas tenho já os mecanismos para os derrubar, porque acreditar, ter fé, é absolutamente fundamental - nisso, as religiões têm razão. Só não nos dizem porquê e eu estou absolutamente convicta que é porque somos muito mais responsáveis pelo que nos acontece do que aquilo que julgamos.
Um beijo grande. Muita força e tens o meu mail, escreve quando quiseres. Mandar-te-ei, por lá, o telefone, se quiseres também evidentemente :)

Tomás disse...

Estou numa de coisas muito mais simples.

Rui disse...

Igualmente, no final de "A plague of lighthouse keepers":
Camps of panoply and majesty
What is freedom of choice?
Where do I stand in the pageantry
WHOSE IS MY VOICE?
Convém ter sempre um olho na porta da adolescência, não venha de lá uma rabanada de vento que a escancare.