São gregárias, pedantes e, sobretudo, quadradas, como tudo o que se fecha ao mundo de fora – o outro - do qual eles não fazem parte, Deus os livre!
Este isolamento disfarçado de diferença é sempre uma forma de cobardia e muito, muito contrário, à alma lusitana que é de misturas, olá se é!...
E é nessa aflição que vivem os gregários – na aflição de terem uma alma lusitana. Então inventam. Inventam palavras e tiques e cores, sempre contrários às maiorias e que lhes dão essa extraordinária ilusão de serem especiais – afinal falam uma língua que mais ninguém percebe, nem eles!…
Alguns escrevem, outros lêem. Os que escrevem acreditam pertencer a uma espécie de realeza e os que lêem têm com eles a esperança de vir um dia a pertencer.
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