segunda-feira, 18 de julho de 2011

Amor de mãe

Há momentos em que sinto que nada se move a favor dos meus interesses. Até a minha mãe, que era suposto cuidar de mim, tem um estranho conceito do conceito. Talvez porque deixou de o fazer cedo de mais, sente que um dos seus deveres é alimentar-me – muito. Não vê que eu já não tenho quinze anos e que as minhas necessidades alimentares, bem como o meu metabolismo, não se podem comparar. Cozinha para três e espera que eu coma por dois e para mim é mais uma coisa contra a qual terei de lutar – a tentação dos restos que jazem no tacho. E ri-se! Acha graça! Tempero mais salada? Já está feita. O que é que fica aí a fazer esse bocadinho de carne? Então não comes o resto do esparguete?

E de resto em resto me sinto eu cada vez pior. Engordando a olhos vistos e zangada com aquela que era suposto proteger-me e não sabe como! 

3 comentários:

Sputnick disse...

As mães são assim. Isto para não falar nas avós... :)

Leididi disse...

Errrrr... não comas?

Inês disse...

Tão queridas... tu e a mãe!
Bejico