Há momentos em que sinto que nada se move a favor dos meus interesses. Até a minha mãe, que era suposto cuidar de mim, tem um estranho conceito do conceito. Talvez porque deixou de o fazer cedo de mais, sente que um dos seus deveres é alimentar-me – muito. Não vê que eu já não tenho quinze anos e que as minhas necessidades alimentares, bem como o meu metabolismo, não se podem comparar. Cozinha para três e espera que eu coma por dois e para mim é mais uma coisa contra a qual terei de lutar – a tentação dos restos que jazem no tacho. E ri-se! Acha graça! Tempero mais salada? Já está feita. O que é que fica aí a fazer esse bocadinho de carne? Então não comes o resto do esparguete?
E de resto em resto me sinto eu cada vez pior. Engordando a olhos vistos e zangada com aquela que era suposto proteger-me e não sabe como!
3 comentários:
As mães são assim. Isto para não falar nas avós... :)
Errrrr... não comas?
Tão queridas... tu e a mãe!
Bejico
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