É muito fácil distrairmo-nos, deixarmo-nos levar, descurarmos o que é verdadeiramente importante. É até muito fácil deixarmos de ter certezas quanto ao que é verdadeiramente importante! E somos assolados por dúvidas, sempre que nos dispomos a pensar. O que é raro… Cada vez mais raro…
Lá está, por causa das distracções.
Imaginem alguém que se deita, fecha os olhos e vai envelhecendo sem nunca se mexer, sem acontecer rigorosamente nada, a não ser o passar do tempo. É o que acontece sempre que os dias passam sem termos feito nada. Porque o fazer nada é importante. É nesses momentos, em que fazemos nada, que tudo surge. É nesses momentos que podemos até ter a sorte de compreendermos coisas. Daquelas coisas que de vez em quando precisamos de compreender para sermos um bocadinho mais felizes enquanto andamos por cá.
É que sempre que nos deixamos distrair, não somos nem felizes nem infelizes, não somos nada, só distraídos…
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