À excepção daquelas pessoas aborrecidas que estão sempre na mesma, a vida decorre entre altos e baixos (de forma).
Quando estamos em baixo fazemos dieta, andamos a pé, corremos, nadamos, às vezes vamos ao ginásio…enfim socorremo-nos do que estiver à mão e, principalmente, daquilo que mais se adapta ao espírito do momento – do nosso, não do dos outros. Mas esforçamo-nos, lá isso…esforçamo-nos até olharmos para o espelho e voltarmos a ver aquela pessoa de quem gostamos, que nos faz sentir bem e que cabe dentro das calças.
Aí descontraímos. São os tais momentos em que a vida é. São os momentos em que nos sentimos em forma; em que podemos comer sem culpas nem restrições; em que podemos não fazer exercício; em que a vida é bela porque nós somos belos também. Capazes até de suscitar inveja! (Bolas, haverá maior recompensa?!). São os momentos em que nos sentimos capazes de enfrentar o Minotauro – poderosos! (ou poderosas que isto é mais coisa de gaja).
Estes períodos acabam quando os baixos começam. O início dos baixos é quando tomamos consciência que temos de mudar de vida se não nos queremos perder para sempre. E é nesses momentos que deixamos de viver para nos empenharmos na recuperação da velha forma.
O resultado dos esforços dependerá do tempo de descontracção, que é como quem diz – do tempo que levamos a tomar consciência que nada de bom pode resultar do facto de andarmos para aí a empanzinarmo-nos de tudo quanto é bom sem mexer o rabo da cadeira.
Neste momento estou numa fase de negação. Numa fase em que quero acreditar que tudo se vai recompor mesmo sabendo que já ultrapassei em muito o prazo limite que, já agora, tende a diminuir com a idade…
2 comentários:
Ora...
Não há gente gorda. Há gente "menos magra".
Também quero pensar que há apenas gente menos magra mas a verdade é que estou a caber cada vez menos nas mesmas roupas e manda a crise que não me aventure nas compras, logo só vejo uma saída, comer menos e andar mais e sendo assim é por aí que estou a tentar ir !!!
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