quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Desenganem-se os enganados!

Será que há gente que nasceu para enganar enquanto outros nasceram para ser enganados?!
Eu não acredito nessa história do destino. Acho que o destino está lá, em aberto, para nós fazermos dele aquilo que quisermos e formos capazes. Mas o certo é que há gente que parece não ser capaz de sair dum círculo de repetições desastrosas que lhe transforma a vida num inferno e que a senta num trono de eternas vítimas fadadas para a desgraça. Gente que é enganada uma e outra vez e que insiste em dar oportunidades, e falo de oportunidades aos mesmos evidentemente, àqueles que os enganaram! Gente que é roubada por todos aqueles com quem decide fazer sociedades, também já vi! Não uma, mas duas ou mais vezes, e neste caso não são os mesmos mas é como se fossem – são o mesmo estilo com certeza…
Se perguntarmos aos enganados o motivo pelo qual certas coisas não param de lhes acontecer, temo bastante que as respostas, de uma ou de outra forma, estejam ligadas ao fado e ao destino, ao «a vida é mesmo assim» e as pessoas não prestam… mas raramente as respostas estarão ligadas ao reconhecimento de uma responsabilidade própria; à resistência numa mudança de atitude; à necessidade de reformular o círculo de amigos ou o tipo de namorados ou namoradas!
Não é verdade que as pessoas não prestam – umas prestam, outras não. Não é verdade que alguém tenha nascido para ser enganado, ludibriado, atraiçoado, pela vida fora! Não faz sentido que seja o enganado a repensar a sua atitude e a desculpar permanentemente o outro porque talvez a culpa não seja dele, se calhar fez isto porque eu não fiz aquilo! Qual quê?! Fez porque é vigarista; porque é desonesto; porque é fraco; porque não assume os compromissos; porque não presta!
Zanguem-se! Têm todo o direito de se zangarem!
Sempre gostava de saber onde anda o ego de certa gente!...

1 comentário:

Goldfish disse...

Concordo em absoluto! Não é que as pessoas nasçam para ser isto ou aquilo, mas as suas atitudes, maneiras de estar e escolhas levam-nos pelos mesmos caminhos uma e outra vez, até aprendermos a mudar.