sábado, 7 de novembro de 2009

Interrompi a minha revisão e sentei-me à frente da televisão

Na RTP1 um directo de Andorra fez-me saber que 3 portugueses morreram num acidente ocorrido numa obra; um está desaparecido e outro sob os escombros. Todos os esforços - pelo menos foi o que disseram - se estão a fazer para tirar de lá o homem. O apresentador fazia perguntas do tipo «o que é que ele disse?», à repórter que estava no local. E a exploração do drama tomou proporções que me agoniaram de tal maneira que mudei de canal. Esta exploração do drama sem outro objectivo que não a exploração do lado negro da coisa, é doentia e não me serve para nada. Nem a mim nem a ninguém, a não ser, talvez, a gente mórbida que se alimenta de dramas.
Pela SIC fiquei a saber que as taxas de juro, Euribor a 6 meses, estão abaixo do 1% mas que mesmo assim há prédios inteiros, construídos há mais de 7 anos, à espera de serem vendidos… e eu a querer comprar! E os bancos a não emprestar…e um mercado inteiro parado, onde perde quem construiu e tem de aguentar as prestações de 20 e 30 andares; e perde quem quer comprar e anda, como eu, a suportar rendas que só servem os senhorios…enfim, espera-se que a lei mude agora, facilitando um pouco estas trocas e permitindo a este mercado respirar um bocadinho…(foi o que disseram…)
Fiquei também a saber que está a decorrer uma feira de «franchising» para todas as bolsas. Façam as vossas apostas, tentem a sorte já que o emprego está difícil…
Nos EUA os assassínios não param. Eles é que ainda não perceberam, não é oficial, mas estão em guerra com eles mesmos vai já para algum tempo…
Farão, na próxima segunda-feira (ou terça, não tenho a certeza) 20 anos que caiu o muro mais polémico da nossa História. Construído em 1962, separou famílias e amigos, qual cenário de terror! O Homem é capaz das coisas mais extraordinárias! Imaginem se de repente alguém resolvesse construir um muro que dividisse Lisboa e proibir a passagem de um lado para o outro! Nem quero imaginar um horror desses!
Afinal a mãe russa da menina que foi criada por cá, tem-se revelado uma alcoólica incapaz…e assim se dá cabo da vida de certas crianças…esquecemo-nos com alguma frequência que «parir é dor» mas «criar, é amor»…
Ah! É verdade! E está aberta a época do Cogumelo Selvagem. É vê-los, os Ainda-Humanos, a sair de casa de cesto no braço, pelos campos, a apanhar cogumelos…

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