sábado, 16 de julho de 2011

Sempre que falho revolta-se-me o estômago e aperta-se-me na garganta a dúvida quanto à dimensão da responsabilidade. Quanto mais poderia eu ter feito? E o incómodo é tal que perco a lucidez e me vejo incapaz de uma análise fria. Não é o caminho, contrariando o que há por hábito defender, é o resultado, a meta, o lugar, os pequenos finais, é lá que estão guardados o orgulho e a vergonha e só mais tarde, bem mais tarde, quando quer um quer outro se recolhem novamente, poderemos avaliar o tal percurso e deduzir da sua importância e do peso da nossa responsabilidade.

2 comentários:

Anabela Prates disse...

Antígona, como pedagoga que és e eu também o sou, garanto-te que a melhor forma da aprender é através das falhas.

Não dês tantos ouvidos ao teu ego :)

Boas aprendizagens!!!

CF disse...

Querida Antígona, também me incluo nas que gostam de perceber tudo. Porém, já me consciencializei da impossibilidade. Mas sou teimosa. Quanto à responsabilidade, tenta não cair em exagero. Muitas das vezes, não passam de escolhas menos certas, que se deram assim por sorte e não por desleixo. Um beijinho.