terça-feira, 28 de abril de 2009

Dos Bichos e similares

Falávamos de bichos, a minha filha e eu.
Gosto de cães. Não gostas nada. Gosto sim.
Gosto de cães, como gosto de gatos, de pássaros, de árvores, de gente. Só não gosto é de todos. Excepto, talvez, das árvores. Nunca conheci nenhuma árvore de que não gostasse. Mas os bichos, como as pessoas, têm personalidades diferentes. Gosta-se mais de uns do que de outros. Às vezes não se gosta de todo, daquele em particular.
Talvez eu tenha uma estranha forma de demonstrar quando gosto, quanto gosto, mas gosto o suficiente para achar que ter um cão, ou um gato, tem de ser um acto de responsabilidade; tem de ser um acto de consciência, de quem sabe que um animal precisa de ser considerado parte de uma família, tal como uma criança. Que tem de haver predisposição e disponibilidade para ele.
Só quem não gosta de animais, ou de pessoas, é que os tem sem ter em conta quem são, o que são, de que precisam.

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