O que eu gostava mesmo era de viver num sítio de Verões escaldantes; com praias paradisíacas, areia qb, águas transparentes, bancos de corais. Um sítio daqueles em que as Primaveras são tão exuberantes e evidentes que até dá para ver as flores a desabrochar em tempo real. Um sítio em que tudo muda de cor no Outono e em que as folhas de todas as árvores fazem tapetes no chão.
O que eu gostava mesmo era de viver num sítio em que os Invernos são brancos. Em que os Natais são brancos e, por todas as janelas de todas as casas, se vê o esvoaçar leve, levíssimo, dos flocos de neve.
O que eu gostava mesmo era de ter sempre aqueles Natais em que a neve pára tudo e em que os flocos, quando caem, param o tempo.
O que eu gostava mesmo era de viver num sítio assim e não compreendo porque carga d’água é que não existe, ou porque é que ninguém me diz onde fica.
O que eu gostava mesmo era de viver num sítio em que os Invernos são brancos. Em que os Natais são brancos e, por todas as janelas de todas as casas, se vê o esvoaçar leve, levíssimo, dos flocos de neve.
O que eu gostava mesmo era de ter sempre aqueles Natais em que a neve pára tudo e em que os flocos, quando caem, param o tempo.
O que eu gostava mesmo era de viver num sítio assim e não compreendo porque carga d’água é que não existe, ou porque é que ninguém me diz onde fica.
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