Não gosto de paineis de contenção. Paredes enormes e cinzentas, trespassadas por vigas de ferro, que sustêm as terras quando é preciso.
Não gosto dessas esculturas modernas de ferro carregado de ferrugem.
Não gosto da cor da ferrufem.
Não gosto dos cascos desses navios gigantes, cargueiros, porta-contentores e petroleiros, que atravessam as nossas águas e aportam aos nossos portos, também eles ferrugentos, sujos, ameaçadores.
Não gosto de pedreiras a céu aberto. Esse descarnar da Terra. Esse desventrar que deixa muitas vezes ao abandono amontoados de pedra baça.
Por favor pintem os paineis. Pintem as esculturas, dêm-lhes cor. Tratem dos cascos dos navios. Façam com que pareçam sempre novos, luzidios.
Por favor cubram as pedreiras. Escondam-nas com árvores frondosas e verdes.
Por favor plantem jardins, florestas e bosques. Pintem as casas. Limpem as ruas.
Deixem-me olhar só o que é belo.
Não gosto dessas esculturas modernas de ferro carregado de ferrugem.
Não gosto da cor da ferrufem.
Não gosto dos cascos desses navios gigantes, cargueiros, porta-contentores e petroleiros, que atravessam as nossas águas e aportam aos nossos portos, também eles ferrugentos, sujos, ameaçadores.
Não gosto de pedreiras a céu aberto. Esse descarnar da Terra. Esse desventrar que deixa muitas vezes ao abandono amontoados de pedra baça.
Por favor pintem os paineis. Pintem as esculturas, dêm-lhes cor. Tratem dos cascos dos navios. Façam com que pareçam sempre novos, luzidios.
Por favor cubram as pedreiras. Escondam-nas com árvores frondosas e verdes.
Por favor plantem jardins, florestas e bosques. Pintem as casas. Limpem as ruas.
Deixem-me olhar só o que é belo.
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