Ao fim de alguns anos, dois ou três não sei bem porque me parecem muitos, tenho novamente os meus dois filhos na mesma casa que eu, a dormir e a comer debaixo do mesmo tecto.
Queria tanto que este dia não acabasse; que se prolongasse como se prolongam os domingos e os feriados, para que eu o pudesse desfrutar lentamente, tão lentamente que ficasse gravado nas nossas memórias como um dos dias que escolhemos recordar quando o nosso ânimo descai e tudo nos parece um pouco mais negro. Porque é por dias assim que vale a pena cá andar, nesta sempre eterna luta em que nos vamos encaixando nas marés que nos assolam.
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