Tenho, na minha varanda, uma pequena mesa de ferro e vidro e duas cadeiras de plástico castanho que imita verga, braços em ferro, costas baixas e assento fundo, onde gosto de me sentar de vez em quando.
A que está à direita de quem sai observa outros prédios como o meu, se levantarmos o olhar para além do muro. A outra, a da esquerda, vê palmeiras e mais céu, vê mais longe, não tem muro.
Sempre que saio à varanda sento-me na primeira, talvez porque esteja mais perto, e pergunto-me porque a escolhi se é, afinal, a que menos me mostra.
Ultimamente levanto-me, quase de imediato, e troco. Estou a habituar-me à outra, àquela que mais horizonte tem para me oferecer.
A que está à direita de quem sai observa outros prédios como o meu, se levantarmos o olhar para além do muro. A outra, a da esquerda, vê palmeiras e mais céu, vê mais longe, não tem muro.
Sempre que saio à varanda sento-me na primeira, talvez porque esteja mais perto, e pergunto-me porque a escolhi se é, afinal, a que menos me mostra.
Ultimamente levanto-me, quase de imediato, e troco. Estou a habituar-me à outra, àquela que mais horizonte tem para me oferecer.
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