A intenção conta. Pelo menos, para mim, conta. Não me venham cá com histórias tipo, de boas intenções está o inferno cheio.
É certo que o resultado é mais forte, pesa mais, do que a intenção. Pelo menos no imediato. Mas de que me vale a mim que um gajo me proporcione uma noite, digamos que muito simpática, que me leve a jantar a um lugar fenomenal, que me mostre coisas que eu nunca vi se, na verdade, a intenção dele é só uma e eu, por muito que ele disfarce, a sinto?!
De que me vale que alguém me trate nas palmas das mãos, que me olhe nos olhos e me diga que me adora se, na verdade, o que lhe interessa mesmo é o recheio da minha carteira e eu até sei disso?!
O que é que me interessa que alguém me chame amiga a toda a hora, que me fale com respeito, que me abrace e confie se, na verdade, isso acaba no momento em que consegue o que quer e eu até pressenti que seria assim?!
O que é que me interessa que alguém me salve a vida quando, na verdade, a sua intenção era matar-me?!
Pois eu digo-vos que não me interessa nada. Não me vale de nada. Mesmo.
Eu sinto e pressinto as intenções que subjazem nos actos. Ou porque já conheci muita gente, ou porque já cá ando há tempo suficiente, ou porque, na verdade, e é nisto que acredito, todos nós sentimos e pressentimos. Só fingimos que não. Viramos a cara. Porque o resultado, o tal que é imediato, até nem é mau de todo.
E assim vamos adiando a nossa vida, porque, cada vez que deixamos que as intenções se escondam atrás de actos que não as corroboram, estamos a adiar a vida. A nossa e a dos mal-intencionados.
É certo que o resultado é mais forte, pesa mais, do que a intenção. Pelo menos no imediato. Mas de que me vale a mim que um gajo me proporcione uma noite, digamos que muito simpática, que me leve a jantar a um lugar fenomenal, que me mostre coisas que eu nunca vi se, na verdade, a intenção dele é só uma e eu, por muito que ele disfarce, a sinto?!
De que me vale que alguém me trate nas palmas das mãos, que me olhe nos olhos e me diga que me adora se, na verdade, o que lhe interessa mesmo é o recheio da minha carteira e eu até sei disso?!
O que é que me interessa que alguém me chame amiga a toda a hora, que me fale com respeito, que me abrace e confie se, na verdade, isso acaba no momento em que consegue o que quer e eu até pressenti que seria assim?!
O que é que me interessa que alguém me salve a vida quando, na verdade, a sua intenção era matar-me?!
Pois eu digo-vos que não me interessa nada. Não me vale de nada. Mesmo.
Eu sinto e pressinto as intenções que subjazem nos actos. Ou porque já conheci muita gente, ou porque já cá ando há tempo suficiente, ou porque, na verdade, e é nisto que acredito, todos nós sentimos e pressentimos. Só fingimos que não. Viramos a cara. Porque o resultado, o tal que é imediato, até nem é mau de todo.
E assim vamos adiando a nossa vida, porque, cada vez que deixamos que as intenções se escondam atrás de actos que não as corroboram, estamos a adiar a vida. A nossa e a dos mal-intencionados.
1 comentário:
Gostava de ter esse tipo de "radar"... Mas não o tenho. O que tenho é a péssima mania de achar que o que me dizem é verdade, especialmente se não vejo motivo nenhum para me estarem a mentir. O que é um facto é que, apesar de eu não os ver, esses motivos existem! Ou continuo idiota o resto da vida ou quando mudar torno-me completamente cínica...
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