Acabei de ouvir o Presidente da República dizer que é muito escrupuloso no cumprimento da Lei. Nem por um segundo pus em causa a palavra dele.
Eu também sou. Porque é que ele não haveria de ser?!
É sempre mais fácil acreditar naquilo que é verdade para nós mesmos e, pela forma como colocamos constantemente em causa a honestidade dos outros, valerá a pena pensarmos se seremos, ou não, um povo de gente honesta.
Não creio que sejamos. Somos um povo de negociantes pintarolas, sempre prontos a puxar a brasa à nossa sardinha, a vigarizar e a enganar, para ganharmos mais meia dúzia de tostões. Somos um povo onde a corrupção não tem dificuldade nenhuma em singrar e, por isso, partimos do princípio que os nossos governantes são como nós, desonestos. Ora se é nisso que acreditamos, será essa a verdade. Quando votamos tendemos a fazê-lo naqueles com quem melhor nos identificamos.
Vale a pena pensar nisto. E vale a pena pensar também que, se calhar, seria uma boa ideia chamarmos a nós todos os escrúpulos, valores morais e integridade que pudermos, antes de ir até lá, pôr a cruzinha em quem quer que seja. São valores que, em maior ou menor quantidade, mais despertos ou mais moribundos, residem dentro de todos nós. Apelemos a eles. Pode ser que um dia tenhamos governantes que dêm muito mais trabalho a toda a Comunicação Social que se alimenta de escândalos.
Eu também sou. Porque é que ele não haveria de ser?!
É sempre mais fácil acreditar naquilo que é verdade para nós mesmos e, pela forma como colocamos constantemente em causa a honestidade dos outros, valerá a pena pensarmos se seremos, ou não, um povo de gente honesta.
Não creio que sejamos. Somos um povo de negociantes pintarolas, sempre prontos a puxar a brasa à nossa sardinha, a vigarizar e a enganar, para ganharmos mais meia dúzia de tostões. Somos um povo onde a corrupção não tem dificuldade nenhuma em singrar e, por isso, partimos do princípio que os nossos governantes são como nós, desonestos. Ora se é nisso que acreditamos, será essa a verdade. Quando votamos tendemos a fazê-lo naqueles com quem melhor nos identificamos.
Vale a pena pensar nisto. E vale a pena pensar também que, se calhar, seria uma boa ideia chamarmos a nós todos os escrúpulos, valores morais e integridade que pudermos, antes de ir até lá, pôr a cruzinha em quem quer que seja. São valores que, em maior ou menor quantidade, mais despertos ou mais moribundos, residem dentro de todos nós. Apelemos a eles. Pode ser que um dia tenhamos governantes que dêm muito mais trabalho a toda a Comunicação Social que se alimenta de escândalos.
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