Poucas palavras têm sido tão faladas, tão discutidas, tão cantadas e choradas como a palavra Amor.
Os Franceses usam-na para tudo. Amam os companheiros e companheiras como amam os pasteis de nata e as bolas de Berlim.
Nós somos um pouco mais comedidos. Adoramos pasteis de nata e gostamos muito dos nossos companheiros e companheiras. Gosto muito de ti, é frase recorrente entre namorados, amantes, maridos ou mulheres. Alguns há que afirmam mesmo, com um ar surpreendido – Eu Gosto Mesmo Muito de Ti! Como se algo de extraordinário estivesse a acontecer. Amo-te já é mais difícil de sair. A não ser que seja em relação a algum filme ou livro que tenham visto – Amei!
Amar, seja quem for ou que for, é um estado de espírito. Quem o encontra e o guarda, sente-o em relação a quase tudo. É um estado de espírito que tem sido, ao longo dos tempos, confundido com paixão, com dependência, com necessidade, com poder, com submissão, com teimosia, com atracção sexual, com disputa, com desafio, com conquista e até com carinho, com amizade, com camaradagem e bom entendimento. Tem sido confundido e continuará a sê-lo quando, na verdade, pouco ou nada tem a ver com tudo isto.
Poucos de nós chegam a perceber, a sentir ou a viver, exactamente, o amor. Madre Teresa de Calcutá, Jesus Cristo, Buda, Santo António, São Francisco e mais uns quantos cujo nome não me vem agora à ideia, souberam exactamente o que é o amor. Os outros não. Nem mesmo Camões que passou a vida a chorar pelas esquinas à pala de paixões inalcançáveis e que por serem isso mesmo, inalcançáveis, o faziam tremer. Assim somos nós. Queremos até termos, depois…nem tanto.
Não significa isto que não tenhamos necessidade de amar e ser amados. Muito pelo contrário, temo-la e de que maneira. Temo-la como quem tem sede no deserto. E como quem tem sede no deserto nos vamos contentando, ou não, com as miragens que ele nos dá.
Os Franceses usam-na para tudo. Amam os companheiros e companheiras como amam os pasteis de nata e as bolas de Berlim.
Nós somos um pouco mais comedidos. Adoramos pasteis de nata e gostamos muito dos nossos companheiros e companheiras. Gosto muito de ti, é frase recorrente entre namorados, amantes, maridos ou mulheres. Alguns há que afirmam mesmo, com um ar surpreendido – Eu Gosto Mesmo Muito de Ti! Como se algo de extraordinário estivesse a acontecer. Amo-te já é mais difícil de sair. A não ser que seja em relação a algum filme ou livro que tenham visto – Amei!
Amar, seja quem for ou que for, é um estado de espírito. Quem o encontra e o guarda, sente-o em relação a quase tudo. É um estado de espírito que tem sido, ao longo dos tempos, confundido com paixão, com dependência, com necessidade, com poder, com submissão, com teimosia, com atracção sexual, com disputa, com desafio, com conquista e até com carinho, com amizade, com camaradagem e bom entendimento. Tem sido confundido e continuará a sê-lo quando, na verdade, pouco ou nada tem a ver com tudo isto.
Poucos de nós chegam a perceber, a sentir ou a viver, exactamente, o amor. Madre Teresa de Calcutá, Jesus Cristo, Buda, Santo António, São Francisco e mais uns quantos cujo nome não me vem agora à ideia, souberam exactamente o que é o amor. Os outros não. Nem mesmo Camões que passou a vida a chorar pelas esquinas à pala de paixões inalcançáveis e que por serem isso mesmo, inalcançáveis, o faziam tremer. Assim somos nós. Queremos até termos, depois…nem tanto.
Não significa isto que não tenhamos necessidade de amar e ser amados. Muito pelo contrário, temo-la e de que maneira. Temo-la como quem tem sede no deserto. E como quem tem sede no deserto nos vamos contentando, ou não, com as miragens que ele nos dá.
1 comentário:
o texto está fantástico, mas não concordo com uma única palavra :) e eu sou suspeita, porque não sou de amar, sabe, só amo quando escrevo.
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