Hoje um casal que me é querido zangou-se. Ligaram-me os dois. Primeiro ele, depois ela. Falaram, falaram, falaram. Queixaram-se, queixaram-se, queixaram-se. E disseram os dois praticamente as mesmas coisas. As queixas são as mesmas. A única diferença é que cada um deles sente muito o que o outro faz e pouco aquilo que faz ao outro.
Eu não sou a pessoa indicada para conselhos matrimoniais. Estou sozinha há muito tempo e pelo que vejo, e pelo que vivo, assim ficarei porque entendo que uma alteração dessas tem de ser, necessariamente para colorir a vida e não para a transformar num pequeno inferno. Mas custa-me ver duas pessoas que se amam a zangarem-se por pormenores que não têm importância nenhuma.
O que é que interessa a forma como as coisas se dispõem numa casa? O que é que interessa se este ou aquele objecto está mais ou menos limpo? O que é que interessa se de vez em quando uma peça se parte? Que importância têm as coisas ao lado do amor e do carinho que se tem por quem está connosco? Porque é que insistimos para que o outro seja aquilo que nós achamos que ele deve ser? O que nos leva a exigir algo perto da perfeição? Ou será que aquilo que realmente se exige é que o outro seja um espelho nosso? Que se torne transparente para que não tenhamos de lidar com alguém que vive vê e sente a vida de uma forma diferente da nossa?
No início de uma relação estas questões são de somenos importância. Eles vão aceitando as directivas e elas vão fechando os olhos às tampas das sanitas que ficam abertas. Mas à medida que os anos passam e que o quotidiano passa a ser cada vez mais preenchido com questões desta natureza, a coisa acaba por cansar e azedar.
Porque é que a nossa tolerância diminui exactamente quando era suposto aumentar? Porque ficamos mais velhos? Porque a paciência tem limites?
Mulheres, os homens não querem saber dessas coisas para nada. Não é por mal que não fecham as tampas, que põem as mesas ao contrário, que largam o jornal em qualquer lado. É tão só porque essas coisas para eles não contam, têm outros interesses.
Homens, para as mulheres a ordem das coisas é importante. São elas que cuidam, que limpam, que preservam. As mulheres vivem melhor, são mais felizes, em lugares harmoniosos. Pelo menos a maior parte delas.
Custa alguma coisa ter isso em consideração? Custa alguma coisa fechar os olhos à mesa mal posta? Custa alguma coisa fechar a tampa da sanita?
Se um casal quer ser casal até ao fim tem de aprender a ser tolerante e condescendente. Não há mal nenhum nem na tolerância nem na condescendência, são capacidades que vão muito bem com o amor.
Eu não sou a pessoa indicada para conselhos matrimoniais. Estou sozinha há muito tempo e pelo que vejo, e pelo que vivo, assim ficarei porque entendo que uma alteração dessas tem de ser, necessariamente para colorir a vida e não para a transformar num pequeno inferno. Mas custa-me ver duas pessoas que se amam a zangarem-se por pormenores que não têm importância nenhuma.
O que é que interessa a forma como as coisas se dispõem numa casa? O que é que interessa se este ou aquele objecto está mais ou menos limpo? O que é que interessa se de vez em quando uma peça se parte? Que importância têm as coisas ao lado do amor e do carinho que se tem por quem está connosco? Porque é que insistimos para que o outro seja aquilo que nós achamos que ele deve ser? O que nos leva a exigir algo perto da perfeição? Ou será que aquilo que realmente se exige é que o outro seja um espelho nosso? Que se torne transparente para que não tenhamos de lidar com alguém que vive vê e sente a vida de uma forma diferente da nossa?
No início de uma relação estas questões são de somenos importância. Eles vão aceitando as directivas e elas vão fechando os olhos às tampas das sanitas que ficam abertas. Mas à medida que os anos passam e que o quotidiano passa a ser cada vez mais preenchido com questões desta natureza, a coisa acaba por cansar e azedar.
Porque é que a nossa tolerância diminui exactamente quando era suposto aumentar? Porque ficamos mais velhos? Porque a paciência tem limites?
Mulheres, os homens não querem saber dessas coisas para nada. Não é por mal que não fecham as tampas, que põem as mesas ao contrário, que largam o jornal em qualquer lado. É tão só porque essas coisas para eles não contam, têm outros interesses.
Homens, para as mulheres a ordem das coisas é importante. São elas que cuidam, que limpam, que preservam. As mulheres vivem melhor, são mais felizes, em lugares harmoniosos. Pelo menos a maior parte delas.
Custa alguma coisa ter isso em consideração? Custa alguma coisa fechar os olhos à mesa mal posta? Custa alguma coisa fechar a tampa da sanita?
Se um casal quer ser casal até ao fim tem de aprender a ser tolerante e condescendente. Não há mal nenhum nem na tolerância nem na condescendência, são capacidades que vão muito bem com o amor.
1 comentário:
São zangas que passam e ás vezes originadas em mal-entendidos. Obrigada
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