Nós somos um povo pedante. Gostamos de ostentar, de exibir, e depois temos aquelas características tão necessárias aos pedantes – sofremos de uma certa sisudite altiva e somos pequeninos.
Já fomos bem piores, é certo. Graças a Deus que estas novas gerações já vêm um pouco mais europeizadas, um pouco mais abertas e menos provincianas. Sim, porque o pedantismo é provinciano. Não pertence, evidentemente, às gentes simples do campo, pertence aos grandes senhores que todos nós gostaríamos de ser, daí que de repente passámos todos a ser doutores, engenheiros, arquitectos e até os há, assim à laia de brincadeira, senhores doutores engenheiros dentistas. Seja lá o que for o título é importante e é importante que figure, por exemplo, nos cartões de crédito, só é pena que não possa figurar nos Bilhetes de Identidade, isso é que é uma pena! Nome?, Doutor António Menezes, com falta de dinheiro às vezes.
A profissão é muito mas muito importante para os portugueses. Por ela crescemos ou diminuímos conforme o nome que lhe possamos dar, mesmo que em termos práticos não façamos nada, importante mesmo é o suposto prestígio que a profissão possa ou não ter. Ainda é assim. Continua a ser assim. E de tal maneira que uma pessoa vai por exemplo a um médico pela primeira vez, Ah! É a primeira vez?! Nesse caso temos de preencher a “fichinha”, Nome? Data de Nascimento? Profissão? Estado Civil?
Não era suposto ficarem, na nossa ficha médica, registados apenas o nome, morada e telefone?, vá lá, a data de nascimento. O resto não deveria ser preenchido pelo médico e só quando necessário à história clínica do paciente? Não sei, digo eu!
O facto é que seja para o que for, e mesmo que nada tenha a ver com a saúde, sempre que temos de preencher uma “fichinha” perguntam-nos a profissão e o estado civil e eu, à pala do meu pedantismo, fico sempre encalacrada, não porque não os tenha, a profissão e o estado civil evidentemente, mas porque sinto sempre que aquelas pessoas não têm nada a ver com isso.
Já fomos bem piores, é certo. Graças a Deus que estas novas gerações já vêm um pouco mais europeizadas, um pouco mais abertas e menos provincianas. Sim, porque o pedantismo é provinciano. Não pertence, evidentemente, às gentes simples do campo, pertence aos grandes senhores que todos nós gostaríamos de ser, daí que de repente passámos todos a ser doutores, engenheiros, arquitectos e até os há, assim à laia de brincadeira, senhores doutores engenheiros dentistas. Seja lá o que for o título é importante e é importante que figure, por exemplo, nos cartões de crédito, só é pena que não possa figurar nos Bilhetes de Identidade, isso é que é uma pena! Nome?, Doutor António Menezes, com falta de dinheiro às vezes.
A profissão é muito mas muito importante para os portugueses. Por ela crescemos ou diminuímos conforme o nome que lhe possamos dar, mesmo que em termos práticos não façamos nada, importante mesmo é o suposto prestígio que a profissão possa ou não ter. Ainda é assim. Continua a ser assim. E de tal maneira que uma pessoa vai por exemplo a um médico pela primeira vez, Ah! É a primeira vez?! Nesse caso temos de preencher a “fichinha”, Nome? Data de Nascimento? Profissão? Estado Civil?
Não era suposto ficarem, na nossa ficha médica, registados apenas o nome, morada e telefone?, vá lá, a data de nascimento. O resto não deveria ser preenchido pelo médico e só quando necessário à história clínica do paciente? Não sei, digo eu!
O facto é que seja para o que for, e mesmo que nada tenha a ver com a saúde, sempre que temos de preencher uma “fichinha” perguntam-nos a profissão e o estado civil e eu, à pala do meu pedantismo, fico sempre encalacrada, não porque não os tenha, a profissão e o estado civil evidentemente, mas porque sinto sempre que aquelas pessoas não têm nada a ver com isso.
1 comentário:
Concordo. Vivemos num País onde se gosta de ostentar. Mesmo que o que se ostente não seja real. Parece que é, e isso é que importa. Existe tal como referes alguma evolução; de qq forma, ainda existe muita gente das gerações mais novas assim...
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