Por muito que ele tente, e não sei se o faz; por muito injusto que seja, e não sei se é, não consigo olhar para Pedro Santana Lopes e não ver essa imagem desgastada e ultrapassadíssima do Teddy Boy.
O homem até já cortou o cabelo, já não ostenta aquele cabelinho de jogador de futebol que alguns ainda conservam; nunca mais se ouviu falar das noitadas, das discotecas ou das mulheres, mas a imagem colou-se-lhe de tal maneira que quando o vejo, só vejo brilhantina, gastos loucos e boa vida.
O homem até já cortou o cabelo, já não ostenta aquele cabelinho de jogador de futebol que alguns ainda conservam; nunca mais se ouviu falar das noitadas, das discotecas ou das mulheres, mas a imagem colou-se-lhe de tal maneira que quando o vejo, só vejo brilhantina, gastos loucos e boa vida.
E não gosto. Não gosto de não ser capaz de olhar seja quem for como se fosse a primeira vez, não gosto de ficar com imagens "coladas" aos olhos quando acredito que as pessoas mudam, porque mudam, seja lá isso o que for, o facto é que ninguém se conserva estático a não ser que tenha uma incapacidade gravíssima de ser tocado pela vida.
E ele também mudou, com certeza.Fui aqui espreitar de que forma poderá, essa mudança, ter ocorrido.
Já não vejo o Teddy Boy, vejo mais um político que não diz absolutamente nada a não ser mal dos outros, ou bem. Um político que não fala de si, não expõe as suas ideias, não propõe soluções. Limita-se, pelo que li e o blog é dele pelo que pode lá escrever o que muito bem lhe aprouver, a "cuspir para o ar", a "atirar o barro à parede", para usar uma técnica de frases feitas que me parece ir ao encontro da forma deste político se manifestar. Fala fundamentalmente dos outros, tal como eu estou a fazer neste momento, mas eu não sou política! Ele sim, E de um político esperam-se soluções, ideias, projectos.
Quais são os seus, senhor Pedro Santana Lopes?
Sem comentários:
Enviar um comentário