O carro do meu filho foi rebocado.
Ele só pode sair do trabalho às onze da noite e, mesmo assim, já lhe estão a dar duas horas de bónus.
Entrou ao meio-dia. Sairia à uma da manhã, não fosse o facto do carro ter sido rebocado.
Está a trabalhar há oito dias, sem descanso.
Pediu-me para o ir buscar.
O pai dele acha que deve ser ele a desenrascar-se. Acha que eu não devo estar sempre a pôr a mão por baixo. Acha que ele assim não cresce.
Se calhar tem razão. Provavelmente terá razão. O mais certo, mesmo, é ter razão.
Mas como é que eu faço isso?
Como é que me deixo ficar aqui sentada? Como é que não corro a meter-me no carro para o ajudar?!
Sei lá fazer uma coisa dessas!
Ele só pode sair do trabalho às onze da noite e, mesmo assim, já lhe estão a dar duas horas de bónus.
Entrou ao meio-dia. Sairia à uma da manhã, não fosse o facto do carro ter sido rebocado.
Está a trabalhar há oito dias, sem descanso.
Pediu-me para o ir buscar.
O pai dele acha que deve ser ele a desenrascar-se. Acha que eu não devo estar sempre a pôr a mão por baixo. Acha que ele assim não cresce.
Se calhar tem razão. Provavelmente terá razão. O mais certo, mesmo, é ter razão.
Mas como é que eu faço isso?
Como é que me deixo ficar aqui sentada? Como é que não corro a meter-me no carro para o ajudar?!
Sei lá fazer uma coisa dessas!
2 comentários:
Coitadinho do miúdo, pá. Fizeste bem em ir. Não ligues ao pai.
Entendo perfeitamente... Coisas de mãe; e tb o entendo a ele. Coisas de pai. Ambos têm razão... Já agora parabéns, gostei do blog
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