Uma das coisas fundamentais na escolha de um companheiro é, na minha opinião, o respeito que ele nos inspira. Seja pelo que é, seja pelo que sabe ou pelo que faz, o respeito é fundamental. Quanto maior for o respeito, maior a admiração e maior a probabilidade de nos apaixonarmos.
Uma outra coisa, não menos importante, é a possibilidade de nos conhecermos através dele.
E, a não ser que a nossa auto-estima ande de rastos, só é possível reconhecermo-nos através de alguém que respeitemos.
Assim, o encantamento está, irremediavelmente, ligado à admiração.
A dificuldade reside precisamente aí. Na incapacidade de admirar o outro. Gostava de poder dizer que essa incapacidade pode estar aliada à incapacidade de nos admirarmos a nós mesmos, mas não acredito muito nisso. Antes pelo contrário, quando não nos valorizamos tendemos a sobrevalorizar o outro. Assim, essa incapacidade deverá estar numa sobrevalorização de nós mesmos que nos leva a sentir que ninguém nos chega aos calcanhares.
A minha vida tem alternado entre uma coisa e outra com alguns, raros, momentos de equilíbrio. Durante uma quantidade de anos, sem saber muito bem se valia alguma coisa, achava sempre que quem estava comigo sabia mais, era mais inteligente, mais esperto, mais capaz. Achava sempre que não tinha nada para ensinar e tudo para aprender.
Depois, à medida que me fui conhecendo melhor, a mim e aos outros, compreendi o erro em que tinha caído e passei a achar que, afinal, em muitos aspectos, eu tinha mais para ensinar ao outro do que para aprender dele. Assim fui andando, de desilusão em desilusão, até que cheguei ao ponto de acreditar que a maior parte dos candidatos sabe muito pouco da vida, o que me chateia já que cada vez é mais difícil encontrar alguém que tenha alguma coisa para me ensinar.
O que equivale a dizer que cada vez é mais difícil encontrar alguém que me surpreenda. O que equivale a dizer que as hipóteses de me apaixonar são cada vez mais reduzidas.
O que, se calhar, equivale a dizer que tenho a mania que sou boa!
Portanto passei, quase directamente, de insecto para super-homem!
Está na altura de voltar a encontrar um desses raros momentos de equilíbrio e aprender a ficar por lá.
Uma outra coisa, não menos importante, é a possibilidade de nos conhecermos através dele.
E, a não ser que a nossa auto-estima ande de rastos, só é possível reconhecermo-nos através de alguém que respeitemos.
Assim, o encantamento está, irremediavelmente, ligado à admiração.
A dificuldade reside precisamente aí. Na incapacidade de admirar o outro. Gostava de poder dizer que essa incapacidade pode estar aliada à incapacidade de nos admirarmos a nós mesmos, mas não acredito muito nisso. Antes pelo contrário, quando não nos valorizamos tendemos a sobrevalorizar o outro. Assim, essa incapacidade deverá estar numa sobrevalorização de nós mesmos que nos leva a sentir que ninguém nos chega aos calcanhares.
A minha vida tem alternado entre uma coisa e outra com alguns, raros, momentos de equilíbrio. Durante uma quantidade de anos, sem saber muito bem se valia alguma coisa, achava sempre que quem estava comigo sabia mais, era mais inteligente, mais esperto, mais capaz. Achava sempre que não tinha nada para ensinar e tudo para aprender.
Depois, à medida que me fui conhecendo melhor, a mim e aos outros, compreendi o erro em que tinha caído e passei a achar que, afinal, em muitos aspectos, eu tinha mais para ensinar ao outro do que para aprender dele. Assim fui andando, de desilusão em desilusão, até que cheguei ao ponto de acreditar que a maior parte dos candidatos sabe muito pouco da vida, o que me chateia já que cada vez é mais difícil encontrar alguém que tenha alguma coisa para me ensinar.
O que equivale a dizer que cada vez é mais difícil encontrar alguém que me surpreenda. O que equivale a dizer que as hipóteses de me apaixonar são cada vez mais reduzidas.
O que, se calhar, equivale a dizer que tenho a mania que sou boa!
Portanto passei, quase directamente, de insecto para super-homem!
Está na altura de voltar a encontrar um desses raros momentos de equilíbrio e aprender a ficar por lá.
1 comentário:
Oh Meu Deus, nem sabe com me identifico. É que tb eu ando em maré de achar que nada é bom que chegue para mim. Ando o que costumo dizer, armada em esquisita... Cada vez gosto mais de a ler. Beijinhos
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