Gente vai e gente vem, a vida é feita disso mesmo – começos e recomeços, porque não gosto de falar de finais, porque não acredito neles. Todo o final é um início de uma outra coisa qualquer e é assim, de início em início que a vida nos vai levando, ou nós a ela, e nos vai mostrando aquilo que vale.
Às vezes acontece lamentarmos que não pare, que não se detenha aqui ou ali, confortáveis que estamos nesses momentos que têm o dom de nos suspender, a nós e à vida. Outras, bem pelo contrário, sonhamos com o amanhã e que passe depressa o hoje, e às vezes resulta. Às vezes conseguimos acelerar ou prolongar as horas e os dias; às vezes conseguimos até eternizá-los, prendê-los na nossa memória ou no nosso coração, fazer deles um lugar tranquilo que visitamos porque sim, porque nos faz bem, porque alivia o esforço e espanta o medo.
Ter momentos desses, desses que são de guardar mesmo que nos soltem uma ou outra lágrima, é já um bem, uma riqueza.
A vida não pára. Ainda que por vezes pareça suspensa, não pára; ainda que pareça repetir-se, não pára. E o facto de ser uma incógnita é extraordinário porque nos permite fazer dela o que quisermos, imaginá-la como quisermos. Como se, há nossa frente, uma enorme folha de papel fosse engolindo todas as palavras e estivesse sempre pronta para aquilo que nela quisermos escrever.
Às vezes acontece lamentarmos que não pare, que não se detenha aqui ou ali, confortáveis que estamos nesses momentos que têm o dom de nos suspender, a nós e à vida. Outras, bem pelo contrário, sonhamos com o amanhã e que passe depressa o hoje, e às vezes resulta. Às vezes conseguimos acelerar ou prolongar as horas e os dias; às vezes conseguimos até eternizá-los, prendê-los na nossa memória ou no nosso coração, fazer deles um lugar tranquilo que visitamos porque sim, porque nos faz bem, porque alivia o esforço e espanta o medo.
Ter momentos desses, desses que são de guardar mesmo que nos soltem uma ou outra lágrima, é já um bem, uma riqueza.
A vida não pára. Ainda que por vezes pareça suspensa, não pára; ainda que pareça repetir-se, não pára. E o facto de ser uma incógnita é extraordinário porque nos permite fazer dela o que quisermos, imaginá-la como quisermos. Como se, há nossa frente, uma enorme folha de papel fosse engolindo todas as palavras e estivesse sempre pronta para aquilo que nela quisermos escrever.
1 comentário:
Também a encaro sobre essa perspectiva. Lindo texto Antígona
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