Transpraia

Depois de um post comprido e chato como o anterior. Chato p'ra caraças! Resolvi estrear-me neste típico transporte que é o-comboio-que-nos-leva-para-a-praia. Caí em mim e pensei que quem chega ao ponto de escrever uma coisa daquelas, o melhor é aventurar-se em algo de verdadeiramente diferente. E foi...diferente.

Foi diferente porque o dito só passa de meia em meia hora; foi diferente porque paguei 5.5o€, o equivalente a pouco menos de 100 Kms de gasolina feitos pelo meu carro; foi diferente porque, tendo eu bilhete de ida e volta, me deixaram pendurada na paragem onde me encontrava sozinha, sob o pretexto do comboio estar cheio. Considerando que já eram sete da tarde, que o próximo só passaria meia hora depois, na melhor das hipóteses, e que, provavelmente, viria cheio também, não tive outra alternativa senão meter pés ao caminho e se não fosse a minha filha que me apanhou a meio, provavelmente ainda me encontrariam a andar, mais morta que viva, pela estrada de alcatrão a desviar-me dos automóveis.

Ó senhor condutor do comboio-que-nos-leva-para-a-praia, isto não se faz a ninguém! Se estivesse mais gente na paragem eu até compreendia, mas quem leva 60, leva 61! que eu até não sou gorda! Deixa-se assim uma pessoa sozinha, com bilhete já pago, num dia de aperto como este?! Francamente!