Desde miúda que me sinto em paz se estiver ao pé de livros ou de árvores. Não sei se por as árvores serem livros, se por os livros serem árvores. Nem sequer sei se terá algo a ver com a matéria que têm em comum porque, na verdade, nunca me interessei pela matéria senão pelo conteúdo. É por ele que me apaixono.
Junto às árvores tenho necessidade de lhes tocar como se, com esse toque, as pudesse adivinhar. Não sei, quase nunca, como se chamam. Às vezes, nem para que servem. Só sei que as admiro.
Junto aos livros acontece a mesma coisa, essa necessidade de lhes tocar, de os abrir, de ouvir tudo o que têm para me dizer.
Hoje tive o privilégio de passar o dia em casa de um coleccionador. Hoje foi tu cá tu lá com as primeiras edições de autores como Teixeira de Pascoaes, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Guerra Junqueiro, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Jorge de Sena, Eduardo Lourenço, Malhoa, Mário de Sá Carneiro, João de Deus…e tantos tantos outros. Foi tu cá tu lá com manuscritos que eu nem sabia que existiam; com cartas trocadas por gente que não conheci e tenho pena.
Hoje tive na mão a 1ª Edição da 1ª Carta Constitucional Portuguesa, e fiquei a saber que os bigodes eram tão importantes que se fabricaram chávenas de chá especiais para aqueles que os ostentavam.
Aqui ficam alguns testemunhos que me deram água pela barba, que não tenho, para os colocar aqui de uma forma mais ou menos decente.
Junto às árvores tenho necessidade de lhes tocar como se, com esse toque, as pudesse adivinhar. Não sei, quase nunca, como se chamam. Às vezes, nem para que servem. Só sei que as admiro.
Junto aos livros acontece a mesma coisa, essa necessidade de lhes tocar, de os abrir, de ouvir tudo o que têm para me dizer.
Hoje tive o privilégio de passar o dia em casa de um coleccionador. Hoje foi tu cá tu lá com as primeiras edições de autores como Teixeira de Pascoaes, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Guerra Junqueiro, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Jorge de Sena, Eduardo Lourenço, Malhoa, Mário de Sá Carneiro, João de Deus…e tantos tantos outros. Foi tu cá tu lá com manuscritos que eu nem sabia que existiam; com cartas trocadas por gente que não conheci e tenho pena.
Hoje tive na mão a 1ª Edição da 1ª Carta Constitucional Portuguesa, e fiquei a saber que os bigodes eram tão importantes que se fabricaram chávenas de chá especiais para aqueles que os ostentavam.
Aqui ficam alguns testemunhos que me deram água pela barba, que não tenho, para os colocar aqui de uma forma mais ou menos decente.
Contas do Funeral da Rainha D. Maria
1ª Ed. do Interregno, Fernando Pessoa
Diário Eclesiástico da Rainha D. Amélia
3 comentários:
Deve ter sido de facto um dia bem passado...
GOSTEI DO QUE LI.GOSTEI.
COMENTÁRIO:
“AMANHÃ,HOJE E ONTEM,PARA MIM,É SEMPRE O MESMO DIA.TÊM O MESMO TEMPO E ESPAÇO ENTRE ELES,E ORA SURGEM DESAGRADÁVEIS OU AGRADÁVEIS.
O AMANHÃ DE 4ª FEIRA FOI DO MAIS AGRADÁVEL.
CONHECI-A E “CONVERSEI-A”.
SOBRE AS 1as EDIÇÕES QUE SIMPÁTICAMENTE REFERE E ELOGIA,ACEITE ESTE MEU SENTIR -PRIMEIRAS EDIÇÕES SOMOS NÓS!
BEIJO DE ONTEM DADO HOJE ,COMO PODIA SER DADO AMANHÃ
CARLOS V
Foi de certeza um dia muito bem passado. As horas voaram. Ouvi e aprendi algumas coisas. É sempre bom privarmos com pessoas que para além de uma boa companhia, nos enriquecem. E foi o que aconteceu.
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