Hoje apeteceu-me fazer uma coisa que não está nos meus hábitos e menos ainda no meu feitio – dar um giro pelas lojas e tentar aproveitar os saldos.
Confesso que não sou uma mulher de compras. Na verdade não gosto de andar às compras, não tenho paciência e canso-me com facilidade. Sou mais do género – preciso vou encontro e compro. Mas hoje dei uma volta inteira a um centro comercial e entrei, praticamente, em todas as lojas.
É extraordinária a forma como as pessoas NÃO são atendidas nas lojas. As empregadas estão ali para dobrar e voltar a arrumar a roupa que os clientes desarrumam e para vigiar não vá algum levar sem pagar. Não são empregadas de loja, são controladores. Se queremos experimentar alguma peça, recolhêmo-la e, se por acaso, o número não for aquele, temos de nos voltar a vestir, voltar à sala e procurar uma outra de um número diferente, para voltarmos a entrar na cabine, nos voltarmos a despir e constatarmos que, afinal, aquilo é mais bonito na mão do que no corpo.
Ninguém vem ter connosco a perguntar o que se procura e a sugerir uma outra peça, enfim, a tentar vender. Já não há vendedores nas lojas.
De todas aquelas onde entrei apenas numa, numa única, uma senhora me ajudou e vendeu. Essa vendeu. As outras não.
Isto já é assim há muito tempo. Nada disto é novo. Novo novo foi o que me aconteceu numa loja de marca com um único empregado que deixou que um par de miúdos aos gritos e numa correria pela loja fora, abrisse a cortina da cabine onde eu me estava a mudar, por mais do que uma vez, sem nada dizer.
Vesti-me rapidamente e saí. Indignada perguntei de quem eram as criancinhas e se ninguém tinha visto o que fizeram. O idiota olhou para mim e perguntou-me, depois daquilo tudo, se me podia ajudar. Atirei com o vestido para cima do balcão, deitei-lhe um olhar que ele não vai esquecer tão depressa e respondi – Não obrigada, ao mesmo tempo que saí numa atitude de, nunca mais cá ponho os pés.
Será que os donos destas lojas têm consciência das vendas que perdem todos os dias? É que não sou só eu a queixar-me, de certeza.
Confesso que não sou uma mulher de compras. Na verdade não gosto de andar às compras, não tenho paciência e canso-me com facilidade. Sou mais do género – preciso vou encontro e compro. Mas hoje dei uma volta inteira a um centro comercial e entrei, praticamente, em todas as lojas.
É extraordinária a forma como as pessoas NÃO são atendidas nas lojas. As empregadas estão ali para dobrar e voltar a arrumar a roupa que os clientes desarrumam e para vigiar não vá algum levar sem pagar. Não são empregadas de loja, são controladores. Se queremos experimentar alguma peça, recolhêmo-la e, se por acaso, o número não for aquele, temos de nos voltar a vestir, voltar à sala e procurar uma outra de um número diferente, para voltarmos a entrar na cabine, nos voltarmos a despir e constatarmos que, afinal, aquilo é mais bonito na mão do que no corpo.
Ninguém vem ter connosco a perguntar o que se procura e a sugerir uma outra peça, enfim, a tentar vender. Já não há vendedores nas lojas.
De todas aquelas onde entrei apenas numa, numa única, uma senhora me ajudou e vendeu. Essa vendeu. As outras não.
Isto já é assim há muito tempo. Nada disto é novo. Novo novo foi o que me aconteceu numa loja de marca com um único empregado que deixou que um par de miúdos aos gritos e numa correria pela loja fora, abrisse a cortina da cabine onde eu me estava a mudar, por mais do que uma vez, sem nada dizer.
Vesti-me rapidamente e saí. Indignada perguntei de quem eram as criancinhas e se ninguém tinha visto o que fizeram. O idiota olhou para mim e perguntou-me, depois daquilo tudo, se me podia ajudar. Atirei com o vestido para cima do balcão, deitei-lhe um olhar que ele não vai esquecer tão depressa e respondi – Não obrigada, ao mesmo tempo que saí numa atitude de, nunca mais cá ponho os pés.
Será que os donos destas lojas têm consciência das vendas que perdem todos os dias? É que não sou só eu a queixar-me, de certeza.
1 comentário:
Muito bem retratada a realidade do nosso comércio!
Mas esqueceu-se apenas de um pormenor que também acompanha o "não atender" o cliente: o ar de superioridade das empregadas.
Que eu acho o máximo, considerando que o que eu ganho num mês lhe pode pagar 3 meses de ordenado......
E existe um lugar em que o comportamento é levado ao limite: o célebre EL Corte Ingles.
Normalmente olho-as nos olhos e sorrio.....taditas!
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